Texto de Sara Dias Oliveira
Regra geral, um medicamento não é um produto que se consuma no imediato. Pode ficar numa gaveta lá de casa, ou num outro sítio qualquer, pelo menos até ao final do seu prazo. Um tempo variável que pode ir até aos cinco anos.
Em 2017, foram colocados no mercado nacional cerca de 304 milhões de unidades de embalagens de venda. É um volume que corresponde a um potencial de resíduos, embalagens e medicamentos, de 5 895 toneladas. No entanto, os portugueses apenas entregaram mil toneladas nas farmácias.
As farmácias comunitárias têm contentores específicos para recolher esses medicamentos num processo tratado pela ValorMed, sociedade sem fins lucrativos que tem a responsabilidade da gestão dos resíduos de embalagens vazias e medicamentos fora de uso.
“A ValorMed gere um sistema inovador de gestão de resíduos no panorama europeu, apresentando elevadas taxas de sucesso, sendo pioneira relativamente à integração de embalagens de medicamentos veterinários”, refere à NM Luís Figueiredo, diretor-geral da ValorMed que tem como sócios fundadores instituições representativas dos operadores económicos que constituem a cadeia do medicamento – indústria, distribuição e farmácia.
E como é que tudo acontece? Luís Figueiredo esclarece dúvidas e responde a perguntas colocadas pela NM na fotogaleria que se segue. E tudo fica mais claro.