Olha o robô que aspira

Texto de Catarina Corrêa

Os aspiradores robô operaram uma pequena revolução na limpeza caseira esta década. Inovou-se na autonomia, na forma, no design. Ganharam protagonismo as baterias, a conectividade sem fio. O mercado já oferece uma ampla variedade de modelos e marcas, para orçamentos igualmente versáteis.

Teresa Barbosa, gerente de produto júnior da marca alemã Rowenta, cita a poupança de tempo como uma das principais vantagens: “O consumidor consegue a limpeza diária da sua casa sem qualquer esforço”. Além disso, “um aspirador robô chega a zonas de difícil acesso que não é possível para muitos aspiradores normais”.

Com uma autonomia que pode chegar aos 150 minutos, estas máquinas tanto podem ser programadas para operações de limpeza diária até um agendamento “totalmente personalizado em função das necessidades do consumidor, neste caso através de uma app”, esclarece Teresa Barbosa.

Muito valorizado sobretudo para quem tem crianças ou animais de estimação, pode-se dizer que “o robô aspirador se está a democratizar nos lares portugueses, sendo considerado cada vez menos um luxo, mas sim um investimento”. As palavras são de Susana Santos, diretora de marketing da também alemã Vileda.

Desde escovas especiais para limpar os pelos de animais até suportes para mopas, “os robôs desenvolvem-se em soluções que ajudam a limpar de forma fácil e rápida”. O Roomba i7+ é um exemplo das inovações em curso: esvazia a sujidade para um saco selado e tem capacidade de 30 depósitos do robô, para que não seja preciso pensar na aspiração durante algumas semanas.