Texto NM | Fotografias da Shutterstock
«Queria não ter trabalhado tanto.» Somos uma sociedade que está a deixar de conseguir hierarquizar valores e de saber o que merece mais atenção, sempre com medo de não dar o rendimento exigido. E isto quando fazer com que as horas sobrem para ter vida pessoal implica que esta seja considerada tão ou mais importante do que a carreira. «Pressionamo-nos constantemente a fazer mais, mais depressa, com a impressão de que o tempo nunca chega por haver demasiadas coisas na nossa mente em simultâneo, mas não podemos viver obcecados nem escravizados pelo trabalho», alerta o psicólogo Vítor Rodrigues. Sobretudo quando todos os pacientes terminais, sem exceção, lamentam profundamente tê-lo feito.