São maioritariamente mulheres, de diversas áreas profissionais, idades e regiões do país. Em comum a gestão de negócios vocacionados para o verão, a maioria em full time, aproveitando o boom do mercado online. Vendem alpercatas, saídas de praia, cestas, guarda-sóis, chapéus, almofadas, toalhas, lancheiras e muitos biquínis e fatos de banho. Em todos eles, a etiqueta garante: foram feitos em Portugal.
Liberdade de horários. Vontade de ser patrão de si mesmo. Desemprego. Ou, pura e simplesmente, ter «o negócio» na massa do sangue. As razões para embarcar num desafio como montar um micronegócio dedicado ao verão são múltiplas e muitas vezes circunstanciais. Exemplos? Em 2012, Marta Fonseca, designer de moda portuense, de 26 anos, juntou-se à irmã, Inês, de 28, licenciada em marketing, e à tia Fernanda, de 53, ligada à produção têxtil, e criaram a Latitid, marca de roupa de praia, projeto que já exige dedicação a tempo inteiro, com uma coleção por ano. A B.kini foi ideia da gestora Margarida Egea e de Ana Silveira, a advogada que foi chefe de gabinete de um ministro, ambas a morar em Luanda. A Bohemian Swimwear foi iniciada em 2012, por Erica Bettencourt, 33 anos, nascida em Cascais, designer gráfica e assistente de bordo da TAP, praticante de surf e bodyboard. A Fio Rosa é a marca assinada por Valcinete Lopes, brasileira de 40 anos, que vive em Lisboa há 12 e sempre gostou de costura. Ou, ainda, a S4L – fatos de banho de mulher (não há biquínis) e calções para homem – criada por um português de origem sueca, José Maria Arbisson,26 anos, publicitário, e pela companheira, Mafalda Alves, um ano mais velha, designer de moda, a que se juntaram Maria Pimentel, produtora de eventos de 27 anos e Maria Ana Sousa, designer, da mesma idade.
Todas estas histórias diferentes encontram-se nesta ideia de fazer do prolongado verão português um negócio. De facto, porque é que só havia biquínis brasileiros, chapéus-de-sol chineses ou sacos made in Taiwan para levar para a praia se nós, os portugueses, somos barras no assunto? Porque não aproveitar a moda de um certo patriotismo comercial – em que os portugueses passaram a valorizar o que é português? Foi o que parecem ter pensado todos estes empreendedores – e bem.
Muitos deles, como Patrícia Pereira Coutinho, por exemplo, já vive do seu negócio de roupa de praia, a Suuim, a tempo inteiro. «Trabalho desde os 15 anos e por isso garanti muito cedo a independência financeira. Fui hospedeira, fiz anúncios e passagens de modelos», conta. Aos 16 anos, inscreveu-se no «AFS – American Field Service», estudou um ano fora, conheceu o mundo. Mais tarde, completou em Milão o quarto ano da universidade (Gestão), em Erasmus. No regresso a casa, acabou o curso e arranjou trabalho como trainee na Jerónimo Martins. Seguiu-se a PT, mas Patrícia queria ter o seu próprio negócio e despediu-se. «Ainda trabalhei uns tempos como consultora na área de negociação e redução de custos mas, quando nasceu a minha primeira filha, sabia o que tinha a fazer.»
Também a marca de fatos de banho S4L era uma ideia antiga de José Maria Arbisson, que exigiu atenção a tempo inteiro dos quatro sócios. Em 2012, José Maria era o único que não trabalhava. A crise não foi decisiva, mas ajudou. «Há anos que tinha esta vontade mas a conjuntura fez-nos dar mais de nós ao projeto.» José Maria assina os modelos masculinos, e Mafalda, a namorada, os femininos. A coleção feminina inclui apenas fatos de banho – mais uma vez, está em causa ser diferente e dar nas vistas, algo importantíssimo para quem tem um pequeno negócio, apostar na diferenciação.
Há casos em que a crise transformou o hobby numa oportunidade séria. «Tenho 34 anos e sou oficial de cabeleireira de formação», conta Filipa Martins, de Vila Franca de Xira e dona do Esthendal, loja online de acessórios de verão (chapéus, colares, fitas, pulseiras, bolsas de praia) criada em 2013. Foi num período de transição profissional que nasceu o Esthendal, que começou por acaso e hoje é praticamente a única ocupação dela. «No final do ano passado, fiz um colar e uma conhecida minha perguntou-me onde o tinha comprado. Dias depois, estava a pedir que lhe fizesse um.» Uma semana mais tarde, chegaram novas encomendas, e assim começou o Esthendal. Vinte e sete semanas após a primeira publicação na página do Facebook, Filipa está contente. «É uma satisfação ver a página seguida por cerca de 2500 pessoas .» Agradece ao marido, Gonçalo, e à amiga Andrea Gomes o apoio.
No caso de Carolina Bernardo, os estágios não remunerados cansaram e ela decidiu então apostar nas suas cestas e na capacidade de as reinventar. Sacrificou Lisboa ao projeto e rumou a casa dos pais, na Marinha Grande. Construiu o atelier na cave. Sete anos depois, ainda não se arrependeu. Lançada em 2007, a marca Carolina Bernardo é uma das mais antigas das 19 representadas neste trabalho. Carolina estudou em Lisboa, Arquitetura, e sozinha pôs em prática o projeto que é cem por cento português. «As cestas são portuguesas, as alcofas são do Algarve e as de piquenique da zona de Alcobaça.» No primeiro ano decorou trinta. Neste ano já soma duzentas, a que juntou uma colecção de t-shirts, clutches e colares de cordas náuticas. Por enquanto, faz tudo sozinha. Trabalha das dez às 23 horas. Dias longos, para responder aos pedidos das lojas. Cada coleção é diferente da outra, excetuando a cesta icónica, que leva o coração de Viana que existe há três anos. Por volta de fevereiro, começa a postar os novos produtos no Facebook. Maio marca o maior volume de vendas.
No Algarve, Sofia Rocha Costa fez das suas cestas, em 2013, tese de mestrado em Branding e Design de Moda. Com 24 anos e o curso de Fotografia e Cultura Visual, Sofia e a mãe, Beatriz, 58 anos, economista aposentada, são as responsáveis da Companhia das Cestas, uma marca portuguesa que tem a empreita algarvia por base. «Criamos cestas de praia ou decorativas, pintadas à mão.» Começaram com seis cestas e em dois meses tinham finalizado 250. O trabalho é full time, «de segunda a domingo; das nove da manhã até quando for preciso», a quatro mãos, com duas estações – verão (cestos de praia) e inverno (cestas decorativas). Os preços vão dos 25 aos 45 euros.
História de sucesso garantido é a da Origama. Em 2012, Francisca Falcão, arquiteta alfacinha de 27 anos, e o namorado, Pedro Ravara, 28 anos, piloto de aviação, também lisboeta, lançaram a Origama e o seu já patenteado produto inicial: toalha de praia, cadeira e espreguiçadeira num só objeto de fácil transporte. As estacas enterram-se na areia, prendem-se à toalha e sustêm as costas de quem lê um livro ou apanha sol. «Queria um produto confortável e prático para a praia», conta Francisca. «Aprendi a costurar e meti mãos à obra. As primeiras foram feitas apenas por mim, Depois arranjámos duas costureiras. Atualmente são produzidas em fábrica.» Produção inicial: trezentas. «Esgotaram em dois meses, via Facebook e amigos.» Em 2013, venderam cinco mil unidades. Neste ano, até ao final do verão, as estimativas apontam para as 35 mil. O produto está à venda em Portugal em trinta lojas e em cerca de cem espanholas, para além da loja da marca, no Príncipe Real, em Lisboa.
Assim é também a história da Caia, que Inês Fortunato lançou em 2012, insistindo na ideia de que «nada substitui a almofada de praia». Inês tem 25 anos, nasceu em Lisboa, estudou na António Arroio e fez Marketing e Publicidade no IADE. Antes de se dedicar à produção de almofadas de praia, experimentou o terreno da ativação de marca, colaborando com uma promotora de eventos. No primeiro ano venderam quinhentas unidades. No ano seguinte ultrapassaram as três mil. Neste ano preveem duplicar esse número. Já em 2013 nasceu, online, a loja oficial da marca. Ao mesmo tempo, a almofada passou a ser comercializada em várias lojas multimarca, espalhadas de norte a sul do país. A Caia tem seguido uma estratégia de dispersão geográfica. Atualmente, são mais de trinta os pontos de venda, custando cada unidade 21 euros. No primeiro ano, a venda fez-se sobretudo via Facebook e e-mail. «Toda a estratégia de design, comunicação e comercialização é diretamente assegurada por mim, criadora e gestora da marca.»
Verity, de Vértice, nasceu a 5 de julho de 2013, também com uma ideia por detrás de um negócio. Reinventar o conceito de toalha de praia. «Muito influenciada pelo espírito cosmopolita da cidade», a Vertty, conjugação gráfica de triângulos num material mais leve e de secagem rápida, foi uma ideia australiana de Diogo Cruz, 25 anos, formado em gestão pela Universidade Católica, com uma formação em empreendedorismo em Harvard. «Estava no mar a surfar e de repente olhei para a areia e pensei que faziam falta toalhas diferentes.» Afinal, continua, «para a praia há três objetos essenciais: calções ou biquíni, chinelos e toalha. Dos dois primeiros há muita diversidade. De toalhas não.»
A Austrália representou para Diogo, nascido em Lisboa, surf e trabalho. De regresso a Portugal, pôs mãos à obra. Com um investimento inicial de capital elevado, a ideia de Diogo passa pela valorização da toalha de praia, de forma a que passe a produto de consumo semelhante ao biquíni. «Por que razão as pessoas têm vários biquínis ou calções e apenas uma toalha? É isso que é preciso mudar.»
Por regras básicas da gestão e do empreenderismo passaram muitas destas ideias e destes projetos. Diferenciar, aumentar o consumo, criar apetência pela marca, mudar hábitos… Talvez nem eles próprios, os empreendedores do verão, tenham consciência, mas é isso que estão a pôr em prática. Quase que podia escrever-se um livro de autoajuda, desses que ensinam gestão a principiantes, e chamar-lhe: Lições do Verão Português para os Seus Negócios.
Sofia Cotrim, cara de uma das marcas mais antigas nestas andanças – a Xepa, loja online, inaugurada em 2005 –, poderia falar da diversificação. De como inventa e reinventa os acessórios de moda com ideias retiradas de retrosarias antigas, lojinhas de bairro, velhas fábricas e ateliers de costura. Sofia nasceu no Rio de Janeiro, tem o curso de estilismo industrial, vive e trabalha em Lisboa e, diz, «gosta de brincar com cores e materiais, texturas e padrões». Desde pequena que corta e cose. «Colo e invento sem cessar. Adoro perder-me à procura de materiais e saberes que já não se encontram em mais lado nenhum», explica.
O curso de Estilismo Industrial deu o empurrão definitivo – e assim nascia a Xepa, primeiro com uma linha de bijutaria, cestas de praia, lancheiras e termos, mais tarde, no inverno, com malas e carteiras, peças com base em produtos e fornecedores portugueses. Em 2011, abriu o atelier no Bairro de Santos, local de trabalho onde Sofia recebe os clientes.
Valcinete Lopes, 40 anos, imigrada em Portugal desde 2001. reinventou o seu métier. Sempre trabalhou em costura, arranjos e transformações, sobretudo de biquínis, que também sempre fez por medida, quer para clientes particulares quer para fábricas. A determinada altura criou a sua própria marca de roupa de praia: o Fio Rosa. O seu caminho começou numa loja de arranjos na Parede. Depois, com a ajuda do marido, o português José Tomé, lançou-se por conta e risco. Em 2014, com duas mil peças – cerca de cinquenta peças por cada modelo, com duas coleções anuais – a de verão, de biquínis, e a de inverno, de bodies. Ainda hoje mantém oferta personalizada se bem que cada vez menos e explica porquê. «As pessoas trazem uma ideia ou um desenho que não são concretizáveis. Muitas vezes não há como prendê-los ao corpo e aí, com todo o cuidado, temos de informar que a ideia não vai resultar.»
Nenhuma destas marcas seria possível sem internet e o mercado virtualmente infinito que criou. Anabela Cotrim Mendes, por exemplo, trabalha a partir da ilha de Moçambique, onde nasceu e agora regressou, na sua marca Muipiti. Formada em Hotelaria, Anabela dirige um hotel em Moçambique desde 2010. Foi aí que se apaixonou pelo colorido das capulanas. «Comecei por fazer peças para mim, saídas e sacos de praia, depois continuei a fazer peças para oferecer aos amigos, que entretanto me incentivaram a criar a marca.» Chamou-lhe Muipiti, antigo nome da ilha de Moçambique. Cada saída de praia custa 22 euros.
Também por causa das virtudes da internet, a maior parte destes negócios não exigiu elevado esforço de investimento inicial. Em alguns casos foi apenas necessário garantir as matérias-primas para as primeiras peças, verbas irrisórias. Mesmo marcas mais fortes jogaram à cautela. A Origama, por exemplo, teve um investimento inicial de apenas 600 euros. Hoje, com uma equipa de dez pessoas a trabalhar em full time, colaboradores especialistas em diversas áreas, do design à gestão, da arquitetura ao marketing, as coisas mudaram. Pedro Ravara dá conta disso mesmo: «A previsão de custo operacional – produção e equipa – ronda o meio milhão de euros mas os nossos objetivos em termos de vendas estão a ser cumpridos.» A maior parte das receitas foram investidas mas, apesar disso, este ano foi necessário recorrer a um empréstimo. «Já está pago», garante.
Há no entanto valores mais elevados. Das marcas registadas, vence a concorrente da Origama: a Vertty de Diogo Cruz. Um investimento de 350 mil euros e trabalho a tempo inteiro para os quatro sócios (dois de Lisboa e dois de Coimbra), contando ainda com a ajuda de dois colaboradores. O sócio Frederico Cardoso, de 27 anos, é o responsável pelo design das toalhas.
Na roupa de praia, os valores investidos inicialmente são intermédios: com um investimento inicial de 37 mil euros, a Latitid começou por produzir mil peças, dois anos depois, em 2014, duplicou a produção. A concorrente Bohemiam Swimwear lançou-se com um investimento de cerca de 25 mil euros, poupanças de Erica Bettencourt e com trezentas peças pensadas e desenhadas por ela. No segundo ano, apostou em mil peças. Em 2014 fez duas mil. A marca, muito orgânica, «é para fashionistas que também gostam de conforto». Ainda no segmento, a S4L foi a jogo com 15 mil euros .
Para as marcas com ambições, a internacionalização é a única via para fugir à sazonalidade do negócio. A Vertty está já a fazer esse caminho: com apenas um ano de existência, exporta para 44 países (da Coreia do Sul ao Peru). «A marca foi já reconhecida internacionalmente por grandes publicações como a Vogue, tendo também sido distinguida com alguns prémios relevantes», diz Diogo. A saber: design de produto pelo Red Dot 21, em 2014; design e conteúdo de website, considerado como um dos melhores de 2013 pelo Awwwards; comunicação online nas redes sociais, semifinalista na competição mundial dos Facebook Studio Awards.
A Origama, já com presença em Espanha – «sessenta por cento da totalidade vai para revenda», diz Pedro Ravara –, tenta o mercado angolano e testa os norte-americano e israelita, onde já vende online. Os chapéus-de-sol Péu estão a ser requisitados no estrangeiro. A marca procura uma estratégia de internacionalização para o verão de 2015, com novos padrões e propostas mais personalizáveis. A Latitid (biquínis e fatos de banho), variação da palavra Latitude, tem como países-chave Espanha e Brasil. Vai ter as suas peças à venda em Madrid na loja Papaya, no glamoroso Bairro de Salamanca. No Brasil, a estratégia passará por vendedoras próprias que atuarão como parceiras da marca.
Também a Bohemiam Swimwear estuda forma de fazer chegar os seus fatos de banho e biquínis ao competitivo mercado brasileiro. Singapura e Espanha são outras opções. Erica Bettencourt diz que a loja online já registou encomendas de Singapura, da Austrália e de vários países europeus. Não há outro caminho. «A exportação é a única maneira de combater a sazonalidade deste tipo de marcas», diz Erica. E bem.
Várias destas empresas saíram já das páginas do Facebook e do online para showrooms ou lojas ou feiras. É o caso da Cool, Soft & Chic, que vende túnicas e vestidos e nasceu há dois anos da cumplicidade e complementaridade de duas amigas de Vila do Conde. Teresa Silva Pereira, 39 anos, trabalha em qualidade alimentar e Helena Bettencourt, 48, é designer de moda. Tudo surgiu quando começámos a ir juntas para vendas em mercados e daí a alargar do mercado local para o nacional foi um ápice. Com uma produção local, em Vila do Conde, comercializam em todo o país e têm algumas experiências pontuais noutros países.
Para os que ainda estão a começar, saibam que há quem não se dedique a tempo inteiro ao negócio. B.kini, Péu (guarda-sóis) e Pam! Pum! (alpercatas) são exemplos. Margarida Egea, 45 anos, licenciada em Gestão e Direito, trabalha em Luanda, assim como Ana Silveira, 38 anos, licenciada em Direito com um curso de Jornalismo – em 2010, foi chefe de gabinete do ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações – são as sócias da B.kini. Joana Cruz, de 35 anos, animadora do Café da Manhã da RFM, e Rita Fonseca, 36, bancária, não deixaram as suas profissões para fazer a Péu, chapéus-de-sol diferentes. Tiveram a ideia em agosto de 2013, na praia de Troia. «O nome foi quase instantâneo, até porque ficaria na cabeça das pessoas: Péu.» Desde o lançamento no final de março, numa feira para mães e crianças, até meio do verão já venderam perto de quinhentas unidades praticamente apenas online. O Péu existe nos tamanhos 1,40 metros (59,99 euros) e 1,80 metros (79,99 euros) de diâmetro, e os para-ventos têm três metros de comprimento (quatro paus).
Se um chapéu pode ser português, então um par de tradicionais alpercatas – daquelas que íamos buscar a Espanha – também pode. As Pam! Pum! nasceram em 2013, pela mão da arquiteta Margarida Bernardo, de 41 anos, de Lisboa, e da designer Andrea Merendas, da mesma idade, do Barreiro a viver em Braga, que sempre gostaram de sapatos confortáveis e práticos. «São sapatos com história que fazem recuar ao tempo da infância e são também uma tendência de moda, muito atual.» Neste ano, fizeram cinquenta alpercatas, que venderam online – o Facebook é o canal de vendas preferencial. São cem por cento algodão, a sola é de juta natural, finalizada por uma base em borracha vulcanizada.
As crianças não ficam de fora desta história. A Babykini, das lisboetas Ana Ascenso da Costa, 38 anos, mãe de três filhos (4 anos, 1 ano e 5 meses), formada em Marketing, e da psicóloga Mónica Leal de Loureiro, oferece, a partir deste ano, fatos de banho para crianças de 1 a 10 anos, e a Suuim, lançada há um ano, de Patrícia Pereira Coutinho, 41, formada em Gestão de Empresas e igualmente mãe de três crianças.
Também aqui, o que é português é bom. Ana Costa justifica a Babykini: «Gosto muito da roupa de criança que se faz em Portugal. Temos um gosto muito próprio, com algumas coisas tradicionais que já não se encontram noutros países – folhos, golinhas, rendas queridas.»
FOTOS: PAULO ALEXANDRINO/GLOBAL IMAGENS; PRODUÇÃO DE MODA: FERNANDA BRITO MODELO: CATARINA MARTINS (BLU MODELS PORTUGAL) MAQUILHAGEM: SUSANA MOURA COM PRODUTOS MAKE UP FOREVER CABELOS: TARECA DIAS DE ALMEIDA AGRADECIMENTOS: MENINOS DO RIO; PISCINA OCEÂNICA DE OEIRAS; BLU MODELS PORTUGAL; BIQUÍNIS E SAÍDAS DE PRAIA: BOHEMIAN SWIMWEAR; CHAPÉU DE PALHA: COOL, SOFT & CHIC; ALPERCATAS: PAM! PUM!; GUARDA-SOL: PÉU; CESTA: CAROLINA BERNARDO 2014; TOALHA: ORIGAMA