Agora com uma bateria mais potente, continua a ser um dos elétricos mais apelativos do mercado.
Não é preciso muita imaginação para ver nas linhas do Ioniq 5 um Lancia Delta com esteroides. Na verdade, o modelo presta tributo ao Hyundai Pony, primeiro modelo global da marca e que foi desenhado por Giugiaro, responsável pelo traços do Delta. Explicada a estética, destaquemos as dimensões generosas do carro, já percetíveis visualmente, mas reforçadas quando lemos a ficha técnica, em especial os 3 metros de distância entre eixos ou a largura de 1,89 metros (retrovisores recolhidos). O espaço abunda no luminoso interior e gostamos, na frente, da área desimpedida ao nível do chão. Há suficientes espaços de arrumação e o aspeto depurado, embora não demasiado minimalista, do tablier denota grande atenção ao pormenor.
Os materiais não deslumbram, embora a montagem seja sólida. Achamos o Ioniq 5 um pouco duro, atendendo à sua vocação familiar o que, em contrapartida, lhe assegura um comportamento “divertido”, muito ajudado pelas patilhas no volante, que controlam os níveis de regeneração. A potência está num patamar equilibrado e o consumo permitiu-nos uma autonomia de 490 quilómetros. Custa a partir dos 58 600 euros.
- Carga
A bagageira acolhe cargas até 527 litros, que podem chegar aos 1600 litros com os bancos rebatidos. A bagageira da frente tem 57 litros de capacidade. - Interior
Possui ecrã tátil de 12,3 polegadas, com Bluelink e Sistema de Navegação, em conjunto com o painel de instrumentos digital com igual medida. - Carregamento
Por ter um sistema de 800 volts, o Ioniq permite carregamentos ultrápidos. A bateria vai dos 10 aos 80%, em apenas 18 minutos.
