A hepatite A volta a dar que falar

A vacina para a hepatite A não integra o Plano Nacional de Vacinação

Doença segue em crescendo, numa espécie de réplica (ainda tímida) do surto ocorrido entre 2016 e 2018 - na altura, chegou aos 600 casos. Até ver, não há registo de casos graves.

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O número de casos de hepatite A identificados entre 1 de janeiro e 18 de março, segundos dados da Direção-Geral da Saúde (DGS). A maioria dos infetados (37) são homens com idades entre os 20 e os 49 anos e em 37% dos casos a transmissão ocorreu em contexto sexual. A situação está a desenvolver-se “sem casos graves e sem óbitos”.

Sintomas e transmissão
Apesar de ser muitas vezes assintomático, o vírus da hepatite A pode provocar fadiga, perda de apetite, náuseas, vómitos, diarreia e icterícia. Transmite-se através de relações sexuais ou do consumo de água e alimentos contaminados.

“Deve pensar-se em reforçar a vacinação gratuita nos grupos de risco”
Rui Tato Marinho
Diretor do Programa Nacional para as Hepatites Virais

Cuidados a ter
Além do uso de preservativo durante as relações sexuais, é importante lavar bem as mãos antes e depois das refeições e higienizar os espaços onde são confecionados os alimentos.

Vacina
A vacina para a hepatite A não integra o Plano Nacional de Vacinação, estando recomendada no caso dos grupos de risco. Com comparticipação, tem o custo de 15 euros.