Cidades inteiras devassadas, reduzidas a nada, só um manto de escombros para contar a história do que era ali. Antes de o horror ser o horror, antes de a guerra ser a guerra. Cadáveres ao acaso pelas ruas, infinitamente sós, um abandono que acresce ao sufoco da morte. Soldados munidos até aos dentes, milhares em fuga desesperada, crianças protagonistas num cenário onde não deviam caber nunca. Gente que encontra refúgio (e milagrosamente amor) numa estação de metro, ou que foge à pressa de uma casa em chamas, ou que, por outra, procura o fogo das velas para fazer face à crise energética que se alinha com outras agruras. Um ano do conflito que ninguém sonhara - aqui mesmo, em plena Europa -, contado em imagens que nos agitam e inquietam, que nos lembram que, um ano depois, a guerra segue viva. A destruir vidas sobre vidas.

(Foto: Alexander Nemenov/AFP)

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(Foto: Aris Messinis/AFP)

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(Foto: Sergei Supinsky/AFP)

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