“A bordo com o Capitão”, um jogo para formar marinheiros da sustentabilidade

“A bordo com o Capitão”, iniciativa da Iglo com a ANP/WWF, ensina aos mais pequenos as ameaças que as espécies marítimas enfrentam e como as proteger.

Há um jogo de cartas que está a ensinar 11 mil alunos do 1.º ciclo de todo o país quais são as principais espécies dos nossos mares, rios e estuários, as ameaças que enfrentam e o que cada um pode fazer para as proteger. A iniciativa “A bordo com o Capitão”, promovida pela Iglo, em parceria com a organização de defesa do ambiente ANP/WWF, quer formar “marinheiros da sustentabilidade” que ajudem o Planeta a chegar a bom porto.

O jogo foi lançado há poucas semanas e vai permitir que até ao fim do ano letivo cerca de 11 mil alunos, de 537 turmas de escolas de todo o país, “embarquem” numa jornada rumo à pesca responsável. É fácil de usar em sala de aula e contém diversos desafios que incentivam as crianças a recorrerem à criatividade, pensamento estratégico e conhecimento sobre a pesca sustentável e conservação das espécies para os resolver.

O projeto engloba ainda um roadshow que, até fevereiro, vai passar por 30 escolas da região da Grande Lisboa, com ações que aliam a temática da sustentabilidade dos oceanos ao programa escolar e que contará com a presença do Capitão Iglo.

Inês Teixeira, diretora de marketing da empresa, considera que é importante que estas temáticas sejam trabalhadas nas escolas, que precisam de “materiais divertidos” e de criar “momentos cativantes” para mais facilmente passarem a mensagem.

Os mais jovens, realça, “têm muita vontade de aprender e de adotar os melhores comportamentos para com o Planeta”. Têm, também, uma “grande capacidade de influência e de mudança” junto dos pais.

Catarina Barata, coordenadora de relações corporativas da ANP/WWF, saúda a preocupação da empresa com o ambiente e as questões da sustentabilidade. Acredita que através deste jogo, cujos conteúdos a organização ajudou a elaborar, será possível chegar a um grande número de crianças, pois muitas vezes não é suficiente falar para que fiquem sensibilizadas, é preciso que tenham “alguma interação através de um objeto ou jogo”.

Todos, independentemente da idade, devem estar “informados para tomarem decisões de forma consciente”, diz ainda Catarina Barata, sublinhando que “há pequenas decisões do dia a dia, como reciclar, não atirar lixo para as praias e oceanos, que têm impacto no Planeta”.