Telemóveis dobráveis. O futuro, em duplicado

Lembra-se dos telemóveis dobráveis no início dos anos 2000? Sim, dobravam no meio e abriam só com o movimento do polegar. Estamos a voltar atrás no tempo?

Atualmente, precisamos de ecrãs cada vez maiores para trabalhar, estudar ou ver filmes. E já realizamos várias tarefas em simultâneo com recurso à tela dividida, um vídeo no YouTube de um lado, redes sociais do outro. Os telemóveis do futuro não serão, por isso, como os do passado. E desengane-se quem acredita que tudo será perfeito. Estes novos equipamentos ainda estão em processo de estudo e aperfeiçoamento. A começar pelas aplicações (apps) que vão ter de se adaptar aos novos formatos. A sobrecarga de energia é também uma questão importante, já que os telemóveis de ecrã dobrável exigem a tecnologia OLED que, por sua vez, requer um desempenho e um consumo muito elevados. O primeiro telemóvel com estas características surgiu em 2018 e, desde então, nem o céu é o limite.

Huawei P50 Pocket Premium Edition

Quando a arte e a tecnologia convergem, o resultado é o novo modelo dobrável da Huawei, agora em versão premium, que chegará às lojas a 10 de fevereiro. O modem LTE 4G permite transferências de dados e navegações de internet rápidas numa tela de 6,9 polegadas e resolução de 1188×2790 píxeis. Permite uma excelente qualidade de fotografias, graças à sua câmara de 40 megapíxeis, e gravar vídeos a 4K. Bastante fino (7,2 mm de espessura), tem uma capacidade de armazenamento interno de 256 GB + 8 GB RAM ou 512 GB + 12 GB RAM.

A partir de 1699,99 euros

Samsung Galaxy Z Flip3

Com uma fascinante tela externa de 1,9 polegadas, é possível neste equipamento receber notificações, marcá-las como lidas e enviar respostas rápidas, assim como abrir praticamente todas as apps e adicionar widgets. Há ainda suporte à navegação por gestos, teclado de voz e modos retrato e paisagem para visualização de conteúdos em diferentes posições. O tamanho da tela completa é de 6,7 polegadas, com uma resolução de 1080×2640 píxeis. Dispõe de uma câmara discreta de 12 megapíxeis que permite tirar fotos de boa qualidade e gravar vídeos 4K. Tem apenas 6,9 mm de espessura, a memória RAM é de 8 GB e o armazenamento interno é de 128 GB ou 256 GB.

A partir de 1281,20 euros

Xiaomi Mi Mix Fold

Com uma tela de 8,01 polegadas, é considerado dos dispositivos mais avançados do segmento. Equipado com uma rede móvel 5G, permite transferências e navegações rápidas. A memória interna é de 256 GB ou de 512 GB, sem possibilidade de expansão. Apresenta uma resolução de 1860×2480 píxeis, está equipado com uma câmara principal de 108 megapíxeis de tirar o fôlego e grava vídeos a 4K. É um dos telemóveis dobráveis mais finos do mercado (7,6 mm).

A partir de 1024,79 euros

Royole Flexpai 2

A Royole é pioneira neste tipo de equipamento, ultrapassando marcas como a Samsung e a Huawei. O Flexpai 2, a versão melhorada do primeiro telemóvel dobrável lançado no mercado, apresenta-se com especificações atualizadas dignas de topo de gama, além de articulações mais resistentes que, segundo a fabricante, não deixam marca na tela. Com modem 5G, tem opções de memória RAM com 8 e 12 GB e armazenamento de 256 ou 512 GB. Equipado com uma câmara principal de 64 megapíxeis, a tela mantém a medida de 7,8 polegadas e resolução de 1440×1920 píxeis.

A partir de 1037,43 euros

Oppo Find N

A gigante chinesa que veio para conquistar o Mundo traz à ribalta um aparelho com um ecrã de 7,1 polegadas e uma resolução de 1792×1920 píxeis. Dotado de uma câmara principal de 50 megapíxeis, permite tirar fotos fantásticas e fazer gravações a 4K. Tem uma espessura de 8 mm, mas o que distingue este modelo é o facto de ser o primeiro smartphone chinês a usar tela UTG.

A partir de 1291,65 euros