Relógios de luxo: a excelência no contar das horas

A alta relojoaria mantém a elevada procura ao longo dos anos. A exclusividade do modelo e dos materiais utilizados justificam os milhares de euros a que são vendidos alguns relógios.

Passam facilmente dos dez, 20 ou 30 mil euros, mas não é por isso que os amantes de alta relojoaria se ficam pelo desejo. “A procura por relógios de luxo é, e foi, proporcional ao crescimento económico, sobretudo do setor do turismo.” Rita Teixeira, responsável pela comunicação da Torres Joalheiros, em Lisboa, revela que sempre assistiu a “um aumento exponencial” no setor da alta relojoaria. Pelo menos até à pandemia.

Quanto aos artigos mais procurados em gamas de luxo, Rita Teixeira não tem dúvidas: os modelos desportivos. Manuel Seabra, responsável de marketing da David Rosas, joalharia com lojas de norte a sul do país e na Madeira, corrobora. Entre os materiais utilizados, o aço e o ouro são líderes, embora nos últimos anos algumas marcas tenham apostado também em titânio e carbono. Manuel Seabra realça ainda os adornos com diamantes, principalmente em modelos femininos. Rita Teixeira acrescenta a pele, nomeadamente de aligátor, como outra matéria-prima da relojoaria de luxo.

Apesar dos preços não estarem ao alcance de qualquer carteira, Manuel Seabra garante que “não existe um cliente específico para a alta relojoaria”. Nem na faixa etária, que “é bastante abrangente”. “Tanto pode ser um amante de relojoaria como alguém que simplesmente procura um relógio pela sua estética, pelo investimento ou para um presente especial”, remata.

Vacheron Constantin | Égérie | 20 mil euros
Patek Philippe | Calatrava | 49 560 euros
Jaeger-Lecoultre | Master Control Calendar | 13 mil euros
Hublot | Big Bang | 14 400 euros
Chopard | Happy Sport | 10 100 euros