Jorge Manuel Lopes

Escolhas da coreógrafa Né Barros: imersivo e documental

Né Barros é coreógrafa

Escolhas culturais da coreógrafa.

A guerra dos samurais

Com o tempo fui-me tornando mais adepta de séries. A qualidade cinematográfica das séries aumentou tremendamente e fui-me viciando em algumas delas. Como exemplo, “Game of thrones” ou “The crown”, apenas para citar duas. Recentemente, na Netflix, tenho estado muito fixada em diversos documentários. Neste momento estou a ver “A guerra dos samurais”, um documentário histórico muito curioso, em que a violência, a honra ou o poder se multiplicam em tantos sentidos e onde nos confrontamos com uma cultura radical como é a oriental.

Half-life: Alyx

Neste momento, estou a explorar o mundo da realidade virtual, em particular o jogo “Half-life: Alyx”. Aconselho a experimentar este mundo imersivo cujos grafismos, escrita ou ambiente surpreendem e que sem dúvida irá invadir o nosso futuro. Profissionalmente, também estou a explorar estas abordagens do ponto de vista do seu potencial performativo. Um território para desbravar neste jogo de presença-ausência.

Stravinsk

A música sempre foi algo que me acompanhou de forma contínua e intensa. Por razões pessoais ou profissionais, os momentos musicais pautam muitos dos meus dias. Não se trata de ouvir de forma casual, mas da escolha de compositores ou obras e, por vezes, o motivo profissional incrementa a vontade pessoal e vice-versa. Nos últimos tempos, neste caso motivado por razões profissionais, tenho ouvido várias obras do Stravinsky. Um compositor inovador, que se cruzou com a dança por tantas vezes, e cujas obras podem ser descobertas nos seus diferentes períodos de criação: russo, neoclássico e serial.