Texto de Alexandra Pedro | Fotografia D.R.
É vista diariamente mas não é de fácil memorização. Esta é a conclusão de um estudo levado a cabo por um grupo de investigadores da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, sobre a letra g.
Através de um jogo, em que eram disponibilizadas quatro formas de desenhar referida letra – alterando a «cauda» e «barriga» – os investigadores perceberam que apenas 28% acertou na forma correta. E quando desafiados a reescrever de cor os resultados foram ainda piores, revela o El Mundo.
Veja no vídeo se consegue acertar na forma correta:
«Os resultados são importantes para compreender os diferentes tipos de conhecimento das letras que existem e como são adquiridos esses conhecimentos», pode ler-se no documento publicado na revista da Associação Americana de Psicologia. E acrescenta que esta é uma forma de analisar o «papel da escrita» na forma como aprendemos as letras.
Desta forma, os especialistas acreditam que esta investigação pode levantar novas questões sobre «as condições em que a exposição massiva à informação gera, ou não, conhecimento detalhado, preciso e acessível», relacionando este estudo com outros que indicam que pode ter dificuldades em memorizar apesar da grande exposição. Como é o caso da letra g, que surge constantemente em jornais, revistas, internet, telemóveis, entre outros.
Gali Ellenblum, umas das investigadoras que participou neste estudo, afirma que «não precisamos de saber realmente como se escreve a letra g, sendo que podemos lê-la na perfeição».
