É o tipo de chá mais transformado – as folhas são completamente oxidadas até ficarem pretas –, aquele que tem mais cafeína e também o mais popular entre nós, não só pelo sabor forte como pelo bem que nos faz: diminui o risco de doença arterial coronária e certos tipos de cancro (do pulmão, ovários, próstata, bexiga, oral e de mama). Atua em doenças gástricas, intestinais e problemas do foro digestivo. Estimula a concentração mental e a memória, ajudando a proteger contra a doença de Parkinson. Ativa o metabolismo, os níveis de energia, o sistema respiratório, o coração e os rins. Além disso, ajuda a manter o cabelo nutrido e a pele livre de acne.
Também é um chá na verdadeira aceção da palavra, uma vez que deriva da Camellia sinensis, mas este é obtido a partir das folhas jovens – colhidas, vaporizadas e secas ao sol – e dos botões da planta quando ainda estão verdes, o que o torna mais raro, delicado e caro do que os outros chás (exceto o oolong, considerado a cereja no topo do bolo). Em termos práticos, os benefícios são também mais do que muitos: estimula o metabolismo e a queima de gordura; evita o envelhecimento precoce; previne a degeneração das artérias e o cancro (sobretudo do estômago e da próstata, por ser rico em antioxidantes); reduz inflamações, pressão arterial e stress; combate vírus e bactérias.
Representa cerca de 90 por cento da produção chinesa de chá e é feito a partir de Camellia sinensis (a planta popularmente conhecida como chá ou chá-da-índia). As folhas são cozidas a vapor antes de terem tempo de oxidarem e submetidas a um processo de secagem que preserva os nutrientes da planta e todas as suas propriedades. Vantagens para a saúde? É dos mais poderosos antioxidantes conhecidos, protegendo quem o bebe regularmente dos radicais livres responsáveis pelo envelhecimento precoce e pelo aparecimento de cancros. Tem ainda cafeína, que ajuda a aumentar a concentração mental, e catequinas, que aceleram o metabolismo, fazendo do chá verde um saboroso aliado de quem quer perder peso.
Semifermentado e semioxidado para ficar num ponto entre os chás preto e verde, tem um aspeto idêntico ao primeiro e um sabor parecido com o segundo, embora mais acentuado e requintado – não é à toa que o apelidam de champanhe dos chás. E a maravilha não acaba aqui, já que o oolong (significa chá do dragão negro em chinês) reduz os níveis de colesterol e inflamações, acelera o metabolismo, elimina toxinas e protege contra dermatites, rugas, manchas da idade e danos por raios ultravioleta. Uma pesquisa da Universidade de Quioto, no Japão, relaciona igualmente este chá com um decréscimo do risco de doenças cardiovasculares.
Não é realmente um chá, dado não ser feito com Camellia sinensis. Em bom rigor trata-se de uma infusão, mas os seus efeitos são inegáveis: ajuda na má digestão, problemas de estômago e a adormecer. Reduz a ansiedade. Alivia dores musculares e menstruais. Facilita o tratamento de infeções urinárias, inflamações, feridas. Um estudo publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry demonstrou que beber diariamente este chá reduz os níveis de glicose no sangue, prevenindo a hiperglicemia e a progressão da diabetes. Outra pesquisa, divulgada no European Journal of Public Health, indica que o consumo por mais de 30 anos reduz em 80 por cento o risco de cancro na tiroide.