Crê em pássaros eternos, rebeldes e ideais, em sonhos indestrutíveis, em espíritos que permanecem livres, e canta-os. Crê na Europa disponível para todos e que a todos integra, «ideia fenomenal que não pode morrer»; crê em si nas suas múltiplas nuances – insegura, por vezes, cartesiana, alma «meia brasileira» capaz de «uma boa bagunça». Já muito se escreveu sobre a voz, que continua doce e feliz, sobre olhos azuis, que continuam extraordinários, sobre as mil caras de Maria, atriz, realizadora, cantora, Maria sempre na fronteira. Aqui.