O Pilates junta numa única prática desportiva conceitos como autoconhecimento, equilíbrio e flexibilidade. Um método que se propõe oferecer nada mais, nada menos, do que harmonia física e emocional – a verdadeira ideia de alma sã em corpo são.
O ciclo contínuo de movimentos lentos, precisos e controlados tem tanto de belo como de exigente. E impõe um nível de concentração que leva o praticante a focar- se no seu corpo, na respiração, no movimento.
Apesar de trabalhar todos os músculos, o método Pilates dá especial atenção ao core, um grupo muscular que integra os abdominais e lombares e, assim, é considerado a estrutura do corpo, ao suportar o tronco. Baseia-se sobretudo na perceção e domínio do corpo, na aplicação de força, na noção de equilíbrio e gravidade.
A história do método Pilates é um dos seus melhores cartões-de-visita. Joseph Pilates, o criador, nasceu perto de Dusseldorf, Alemanha, no final do século xix. Passou uma infância marcada pela debilidade do raquitismo mas transformou-se num autodidata que, ao misturar conhecimentos de anatomia, fisiologia e de disciplinas orientais como o yoga e as artes marciais, acabou por criar um conjunto de cerca de 500 exercícios que, acredita, o levaram a uma vida saudável.
Hoje, são milhões os seus seguidores. Numa altura em que a vida exige do corpo posturas sedentárias e pouco amigas dos músculos, o Pilates propõe-se devolver-lhe a postura, a flexibilidade e o bem-estar, de forma individualizada: ao ritmo, necessidades e desejos de cada um.