Miúdos protegidos com pinta

A maioria dos exemplares homologados são laváveis e reutilizáveis

O uso de máscara comunitária em locais com maior concentração de pessoas é obrigatório, desde 4 de maio, primeiro a partir dos 6 anos e atualmente a partir dos 10, por isso o ideal é emprestar-lhe algum estilo. E, depois das sugestões para adultos, as marcas abraçaram o nicho infantojuvenil. São muitas as propostas certificadas no mercado, para um regresso à pré-escola e ATL com segurança e pinta.

As famílias voltaram a sair e os pais quiseram proteger os mais pequenos. Daí a necessidade de modelos à medida. Assim nota Nuno Araújo, responsável da NAJ3, que tem registado muitos pedidos. “As máscaras são iguais às que temos para adulto, alterando apenas o tamanho.” Para acertar na medida, Nuno recomenda “medir de orelha a orelha (lóbulo), passando pelo queixo”.

A crise pandémica obrigou a reinvenções, e Vandoma Ties também se lançou na confeção de máscaras, a par das gravatas e laços, oferecendo a hipótese de pais e filhos andarem a combinar. A certificação chegou há dias e a sócia-gerente, Ana Lisa Sousa, não tem dúvidas de que “as crianças vão ser um importante nicho de mercado, até porque é muito provável que tenham também de usar máscaras no próximo ano letivo”. O objetivo “é transformá-las em algo apelativo de se usar, como um acessório de moda”.

A maioria dos exemplares homologados são laváveis e reutilizáveis, e no site do CITEVE é possível encontrar uma lista de produtores em atualização. Foi também criado o selo “Máscaras – Covid 19 Aprovado” que não deixa errar na hora de usar.