Texto de Sofia Teixeira | Fotografia de Shutterstock
Benicio del Toro terá, provavelmente, as olheiras mais sexy de Hollywood. É caso raro entre o comum dos mortais, já que olheiras do tamanho das de um panda não acrescentam grande charme: dão apenas um ar cansado, mal dormido e descomposto. E não há quem não se queira ver livre delas. Menos, claro, o ator porto-riquenho.
A melanose periorbital ocorre, antes de mais, por causa das características da pele da zona: no resto do corpo ela tem uma espessura de cerca de dois milímetros, debaixo dos olhos apenas de 0,5 milímetros, o que a torna mais frágil e deixa que seja mais visível o que está por baixo.
Ter mais ou menos tendência para olheiras é uma questão de sorte ou azar, porque são sobretudo fatores genéticos que a determinam. Mas a idade não joga a nosso favor.
Apesar de todas as olheiras serem de tipo misto, podem ter duas causas: uma origem predominantemente vascular, quando há uma concentração anormal de vasos sanguíneos na zona, o que lhe dá um aspeto azulado, ou origem pigmentar, acusando uma alta concentração de melanina sob a pálpebra inferior, o que resulta numa coloração mais acastanhada.
Ter mais ou menos tendência para olheiras é uma questão de sorte ou azar, porque são sobretudo fatores genéticos que a determinam. Por outro lado, a idade também não joga a nosso favor: quanto mais velhos somos, mais colagénio perdemos – a proteína que confere elasticidade à pele – e esta deficiência deixa a zona dos olhos mais fina e mais flácida, o que acentua as olheiras.
Não controlamos a genética e o envelhecimento, mas, ainda assim, há muito que podemos fazer para evitar os dois círculos negros debaixo dos olhos. Quem se queira ver livre deles pode intervir em três frentes: melhorando os hábitos de vida, recorrendo a tratamentos dermatológicos e apostando em maquilhagem. Vamos a isso. Carregue nas setas para saber como prevenir, como tratar e como disfarçar.