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O sempre atribulado recomeço do ano letivo

As alterações ao regime de mobilidade de docentes por motivo de doença têm dado que falar

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Início do ano letivo marcado pela habitual contestação em relação à falta de professores. Ministério abriu a porta a licenciados pós-Bolonha, mas as críticas prosseguem. Tanto mais quanto as aposentações batem recordes e o regime de mobilidade por doença tem dado que falar.

Recorde de reformas
Segundo a lista da Caixa Geral de Aposentações, desde o arranque do ano civil já houve 1941 professores a reformarem-se. Em outubro serão mais 278 e é expectável que até ao final do ano o número ultrapasse os 2000, um novo recorde desde 2013.

65 mil
O número de alunos sem professor a alguma das disciplinas, segundo registo divulgado pela Fenprof na última terça-feira, dia 20.

“O ministro das Finanças precisa de perceber que a falta de professores é um problema estrutural e tem de investir”
Filinto Lima
Presidente da Associação de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas

Regime de mobilidade polémico
As alterações ao regime de mobilidade de docentes por motivo de doença têm dado que falar. Se a intenção do Ministério da Educação, liderado por João Costa, é “uma distribuição mais eficaz e racional dos recursos humanos da educação”, as associações garantem que as mudanças se traduzirão em mais baixas médicas. Já foi até apresentada uma providência cautelar.

A vez dos licenciados
Este será também o primeiro ano em que os licenciados pós-Bolonha poderão ser contratados pelas escolas (mesmo sem profissionalização). Segundo o Ministério, trata-se de uma solução temporária, para fazer face à falta de docentes a determinadas disciplinas.