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Star Wars Os Últimos Jedi: dez razões para ver o filme fenómeno e alguns segredos das estrelas

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Texto de Rui Pedro Tendinha

  1. O filme é bom, quase muito bom. Não o ponho no pináculo da série mas tem uma carga saudosista com as personagens e com a iconografia dos rebeldes e do Império que se torna irresistível. Há mesmo um lado bonacheirão, divertido e fofo que faz festinhas ao imaginário dos fãs. Depois, há ainda um cineasta a fazer as concessões certas ao predicado Disney e a saber usar e abusar de uma escala de produção que permite um espetáculo visual opulento e garrido.
  2. Os Porgs. São as novas personagens coqueluches da saga, uns bicharocos amigáveis que mais parecem saídos dos filmes Guardiões da Galáxia. Esta mistura de coruja com gato de estimação vai vender milhões no merchandising e encantar sobretudo os miúdos.
  3. As lutas de sabres. Para quem pensava que os duelos com os sabres de luz já não podiam trazer novidades, a coreografias aqui vão fazer muita gente morder a língua. Rian Johnson assume-se como um cineasta que sabe filmar ação como ninguém.
  4. Ser multigeracional. É um dos segredos por tanta gente estar a aderir a este episódio. Tem tudo o que pode excitar um garoto de nove anos mas também tem tudo o que dá adrenalina a quem tem mais de trinta anos e ainda se sente um puto. Na sessão que vi em Londres houve quem aplaudisse alguns momentos nas lutas.
  5. Daisy Ridley, a protagonista. No primeiro já se percebia que estava ali uma grande atriz. Agora é a confirmação. Daisy Ridley é muito mais do que apenas «a nova» Keira Knithley.
  6. Spoilers. Sim, o filme tem abundância de spoilers mas todos são formalmente ambiciosos e com uma complexidade que convoca para o seu interior reviravoltas imprevisíveis. Nunca um Star Wars teve tantos «twists».
  7. O humor. O humor dialoga bem com a comicidade dos outros filmes. São pequenos detalhes que nos fazem sorrir mas também dar gargalhadas (o que me ri com um dos momentos Luke Skywalker…). Todo este lado «fun» deriva do suposto conhecimento do espetador em relação à iconografia da série.
  8. Personagens humanizadas. Uma das novidades do tratamento Rian Johnson é o carinho imenso que tem pelas personagens, todas elas tratadas com um humanismo novo, raríssimo em ficção-científica. Há aqui gente a amar, a perdoar e a sacrificar-se.
  9. Os vilões. O Supremo Líder, composto por «motion capture» por Andy Serkis, mete respeito e todo o lado negro da Força (e aqui tenho mesmo de me conter para não revelar nada) é exposto com uma carga dúbia interessante.
  10. A nostalgia. Tudo aqui remete para um exercício de nostalgia com os primeiros três filmes. Um exercício executado com um respeito lindíssimo. A maior das nostalgias está na forma como olhamos para Carrie Fisher. O filme é dedicado à memória da nossa princesa…

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