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Grandes pintores, pequenos desenhos

Picasso visto por Ray, num caderno de esboços agora exposto em Lisboa.
Esta xilogravura de Roger Bissière foi impressa sobre papel de pergaminho para ilustrar um livro chamado Cantique à Notre Frère Soleil.
Uma ilustração de Maria Helena Vieira da Silva para um livro infantil.
Existem apenas 50 exemplares desta gravura de Susumu Shingu. Uma está em Lisboa.
Ensaio para a rua da luz, de Max Ernst.
Em 1940, Jacques Lipchitz fez 12 desenhos em honra de Prometeu, o titã da mitologia grega que roubou o fogo do Monte Olimpo para entregá-lo à humanidade.
O tetrascópio de Jean Dubuffet mede quase um metro de altura. Um paralelepípedo feito de quatro serigrafias.

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Habituados que estamos a ver Picasso nas paredes e ei-lo agora escondido nas páginas de um livro. Ele e Man Ray, Max Ernst, Joan Miró, Duchamp ou Vieira da Silva. É essa a proposta da exposição que hoje inaugura no museu da Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva. Os outros desenhos dos grandes autores, aqueles que encheram cadernos de bolso, ilustraram livros, fizeram capas.

O espólio literário da galeria Jeanne Bucher sobe agora ao palco principal. A galerista, uma das mais notáveis promotoras dos grandes movimentos artísticos do século XX (noemadamente o cubismo e o surrealismo), fomentou entre os seus artistas uma intensa atividade de produção de catálogos, ilustrações para livros, objetos artísticos e diários, que editava a partir de 1925 em edições limitadíssimas.

Vieira da Silva conheceu Bucher em 1932 e colaborou com a marchant parisiense até à morte desta, em 1946. Nas paredes do museu estão também as ilustrações da portuguesa para um livro infantil, a fazer companhia a umas boas dezenas de esboços e serigrafias e diários. Até 21 de janeiro, Lisboa dá espaço grande ao pormenor.