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Clima: O que tem de saber sobre o Acordo de Paris

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Texto de Lusa | Fotografia de Shutterstock

A saída foi anunciada pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, que também indicou estar preparado para negociar um novo tratado.

O Acordo de Paris «é um exemplo desvantajoso para os Estados Unidos», disse Trump, considerando o tratado como sendo pouco exigente para com a China e a Índia.

O acordo foi assinado em dezembro de 2015 durante a conferência das Nações Unidas sobre o clima (COP21) em Paris por 195 países, mais a União Europeia (UE), após vários anos de duras negociações.

Até à data, 147 países iniciaram o processo de ratificação do acordo. Entre as grandes economias, a Rússia e a Turquia ainda em falta. Só a Síria e a Nicarágua não fazem parte dos países signatários do acordo.

Para sair do acordo, os países devem notificar o secretariado da Convenção do Clima da ONU, mas só o podem fazer três anos depois da entrada em vigor do texto, efetivo desde 04 de novembro de 2016. Depois ainda existe um período de um ano antes de um país estar realmente «de fora» do acordo.

Existe uma forma mais rápida, mas também mais radical: um país pode sair da Convenção do Clima da ONU, que integra 197 membros, tornando-se essa saída efetiva um ano depois da notificação.

A partir do momento que um país anuncia a saída, o país deixa de participar nas reuniões de negociações, de acordo com Todd Stern, ex-negociador americano. O país deixa de financiar a Convenção ou os programas internacionais na área do clima.

Pontos principais do acordo alcançado na COP21 em dezembro de 2015