Para contrastar com o vestuário, dar um toque final ao look ou favorecer a silhueta feminina, os cintos vieram para ficar (também) por cima de camadas de roupa.
Sobrepostos a blazers, casacos e vestidos. Desde os mais finos aos mais largos. De pele, tecido ou metais. Os cintos podem ser o acessório que complementa o look. “Ao longo dos anos, os criadores têm vindo a reinventar a ideia que as pessoas têm dos cintos, deixando para trás o clássico cinto de pele preto com a fivela metalizada”, sentencia a stylist Joana Silva.
A moda não é nova. Foi por volta de 1930 “que os cintos começaram a ser utilizados pelas mulheres com o intuito de enaltecer e favorecer a silhueta, passando a ser utilizados como um elemento de funcionalidade, mas também como elemento decorativo”. As vantagens de sobrepor este acessório a diversas peças de roupa “são infinitas” e, quando usado corretamente, “não só melhora a aparência, como aumenta a confiança e a autoestima”, considera a profissional de moda do Porto.
“Acentuar a cintura, explorando a silhueta da mulher, dar a ilusão de mais cintura a uma morfologia retângulo e dar mais elegância, estilo e versatilidade aos looks” são alguns dos aspetos positivos realçados por Liliana Oliveira, consultora de moda na Moodimagem. Mas há regras: pessoas com um corpo maior devem utilizar cintos mais largos e quem tem um tipo mais magro deve optar pelos cintos mais finos. As cores fortes são uma boa opção, sobretudo com “outras peças também alegres e contrastantes”.
Joana Silva tem mais dicas. Uma das mais importantes é que “utilizar um cinto demasiado apertado ou exageradamente largo compromete todo o look e a forma do corpo”. Já colocar uma peça que seja “igual ou idêntica ao casaco ajuda a alongar a parte superior do corpo”, conclui.