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De socos a lançar pratos, conheça 10 tradições de ano novo

Não há gente mais barulhenta que os dinamarqueses a festejar o ano novo. Este povo nórdico dá as boas vindas a janeiro a atirar pratos contra as portas dos vizinhos. Diz-se até que reúnem o máximo de loiça durante o ano de forma a prolongar a festa. E parece que a quantidade de cacos à porta é equivalente ao número de amigos. No mínimo, uma tradição estrondosa.
No Equador, ateia-se fogo a bonecos de papel. É uma das cerimónias mais emblemáticas do mundo e pretende atrair boa sorte para o ano que se avizinha. Normalmente, estas figuras representam algo que marcou o ano. Podem ser bonecos de banda desenhada ou caricaturas de figuras públicas.
Em Espanha, são 12 uvas, por cá são 12 passas. O número representa os meses do ano. Os ibéricos partilham a tradição, mudando apenas o que é ingerido. Já sabe, se as passas não são para si, substitua-as por uvas. No máximo entra no ano à espanhola.
O Oshogatsu no Japão fica marcado pelas 108 vezes que tocam os gongos que visam afastar os 108 pecados do homem. É uma crença nipónica antiga e de acordo com a fé budista as badaladas no réveillon favorecem a purificação. E são ainda motivo para entrar no ano a sorrir e com boa sorte.
Se os dinamarqueses são os mais barulhentos, os peruanos são os mais agressivos. É conhecido como festival de Takanakuy e dita a tradição que é no último dia do ano que se acertam contas. O arraial é simples: pessoas que tenham problemas podem resolvê-los ao soco. Um fim do ano e pêras!
Na Suíça, o rigor é lei. É apanhado a 200 km/h? Ficam-lhe com o carro. Não apanha os dejetos do seu cão? Terá uma coima elevada. Mas não é por isso que os suíços deixam de ter uma noite de libertação. O fim do ano helvético é festejado a atirar gelados ao chão. Estranho, mas verdade.
Os chilenos têm o hábito de limpar a casa toda antes da chegada do ano novo. Uma autêntica faxina para purificar o lar. Mas algumas comunidades deste país adotaram um ritual mais profundo. Em Talca, por exemplo, existem pessoas a dormir no cemitério para estarem próximas dos entes queridos já falecidos. Uma passagem de ano de caixão à cova.
No sul de Itália, pelo fim do ano, é melhor afastar-se das janelas. Há quem atire os móveis velhos pelas janelas de forma a saudar o ano que está a bater à porta. Quantos mais móveis forem lançados mais felicidade e prosperidade entrará naquela casa. Se já tem viagem marcada para o sul de Itália tenha em conta a tradição, não vá passar a meia noite a levar com uma cadeira na cabeça.
Em Porto Rico, também deve ter cuidado por onde passa, não vá apanhar uma molha de meia-noite. Este povo despeja baldes de água para as ruas para libertar os maus espíritos. Uma tradição molhada que em Portugal seria precedida do grito «água vai».
Na Escócia, é conhecido por first-foot. Depois da meia noite a tradição do povo da Bretanha dita que um homem alto, bem parecido e moreno deve ser o primeiro a entrar em casa. A superstição, como seria de esperar, procura a boa sorte. São alguns os requisitos imprescindíveis para que nada seja violado. O visitante deve levar um pedaço de carvão, um bolo de fruta escocês, sal e meia garrafa de uísque. Estas ofertas representam calor, comida, riqueza e bom ânimo. Na passagem do ano, já sabe, um scotch é sempre bem vindo.

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Uns atiram pratos às portas dos amigos. Outros andam à pancada para resolver os problemas do ano. Alguns queimam fotografias. Percorra a galeria e conheça dez tradições de ano novo.

Dez, nove, oito, sete, seis… Ansioso que chegue 2020? Já comprou roupa interior azul nova e tem tudo preparado para receber o novo ano?

Ainda bem, mas antes damos-lhe a conhecer dez tradições (e algumas bem estranhas) que assinalam o réveillon. Se quiser, adote algumas, que deverão ser, até, bem divertidas.