Um teclado negro com as cores do arco-íris de lado. Uma cassete para cada jogo, que se metia no gravador, demorava largos e ruidosos minutos a entrar e, nas mais das vezes, não entrava à primeira, às vezes nem à segunda, mas quando entrava era uma alegria.
Há uma geração inteira de gente que foi feliz a jogar ZX Spectrum. A versão mais popular, o 48 k, nasceu há 35 anos e tornou-se no ícone de diversão de uma geração inteira – os que são hoje quarentões. Foi antes de Bill Gates e da Microsoft, antes dos Macs e das consolas de jogos. O cursor, aliás, não era cursor nenhum, eram as teclas OPQA (O para a esquerda, P para a direita, Q para cima, A para baixo) e space (para saltar).
Aqui deixamos uma lista de dez dos jogos mais populares de sempre em Portugal. Ficam algumas escolhas icónicas de fora, mas talvez nenhuma seja mais óbvia do que Paradise Café, um jogo de entretenimento adulto, em que um homem percorria a cidade em busca de animação e, caso perdesse as apostas com as prostitutas, era castigado pelo matulão Reinaldo. Bom, não era bonito.