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Felicidade: é isto que tem de fazer para agarrá-la de vez

Fotos: Shutterstock
AGRADEÇA. Nada nos cai do céu e tudo tem um propósito, pelo que é melhor aprendermos a agradecer o que nos acontece de bom.
FAÇA DESPORTO. O efeito da endorfina que o cérebro produz quando praticamos desporto, nem que seja um passeio de 30 minutos pela manhã, é o melhor antidepressivo. Tão simples como isto.
MEDITE. Aprenda a estar aqui, agora, consigo, respirando profundamente. Mesmo que não se consiga libertar totalmente dessa vozinha que lhe diz que tem de ir mandar aqueles e-mails e fazer o jantar, pelo menos terá um instante de paz.
CELEBRE OS FRACASSOS. Se não se queixa do efeito da gravidade, também não vale a pena queixar-se das emoções negativas, tão naturais como o bem-estar, a alegria e a felicidade. Somos humanos, temos direito a errar.
SEJA RESILIENTE. Este palavrão tão em voga traduz a capacidade que uma pessoa tem de enfrentar situações adversas, condições de vida difíceis ou potenciais traumas, e sair deles recuperado, fortalecido e com mais recursos. Cultivá-la é uma arma poderosa.
SIMPLIFIQUE. Tem tantas tarefas que nem sabe para onde se virar? Pois simplifique. Concentre-se no que é importante e comece por aí. Não perca tempo nem energia nos acessórios.

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Este sábado, dia 20 de março, comemora-se o Dia Internacional da Felicidade. O segredo para ser feliz passa, antes de mais, por escolher corretamente as pessoas que nos rodeiam. Saiba exatamente como trazer a felicidade para a sua vida com as seis chaves de Harvard que lhe deixamos na fotogaleria.

É a ciência que o diz: duas pessoas que veem os mesmos filmes, leem os mesmos livros, partilham as mesmas experiências, e que além disso conversam entre si, ao fim de duas semanas começam a mostrar padrões comuns em linguagem, emoções e até pontos de vista – a base da felicidade.

Tudo boas razões para crer que o segredo para ser feliz passa, antes de mais, por escolher corretamente as pessoas que nos rodeiam, afirma o investigador Moran Cerf, professor de neurociência e negócios da Universidade de Northwestern, EUA, que há mais de uma década estuda a sincronia dos impulsos cerebrais entre seres humanos.

Nem todos sabemos reinterpretar positivamente experiências más, mas a boa notícia é que não temos de fazê-lo. Segundo o neurocientista, uma vez que a partilha de companhia e experiências produz alinhamentos entre os cérebros, basta rodearmo-nos de pessoas com essa habilidade para começarmos, progressivamente, a sentir-nos mais felizes.

“Tornamo-nos parecidos com essas pessoas, então acabaremos também por ver o mundo de maneira mais semelhante. E isto é algo que vai ocorrer naturalmente”, avisa o especialista. Pelo contrário, se escolhermos um companheiro que nos faz mal e passarmos uma década das nossas vidas com essa pessoa tóxica, isso “terá um impacto significativo na nossa personalidade e na vida em geral”.

Cientistas da Universidade de Harvard acrescentam ainda que a felicidade é algo que se aprende com técnica e prática – da mesma forma que aprendemos a jogar voleibol ou a fazer esqui –, pelo que só depende de nós alcançá-la.