Aliadas perfeitas nos dias mais frios, as mantas servem para muito mais do que aquecer, sendo cada vez mais um acessório importante na decoração. De fabrico artesanal ou industrial, há opções para todos os gostos.
Num tempo atípico, em que muitos estão em teletrabalho e as famílias passam mais tempo em casa, uma manta sobre as pernas ou pelas costas é sempre um aconchego, mesmo quando há uma lareira a arder.
Mais ou menos convencionais, muitas têm como base tradições portuguesas de referência, embrulhando o conforto na história de marcas que atravessaram os séculos e que souberam reinventar-se na atualidade. É o caso das mantas alentejanas da Fabricaal, tecidas em teares com fios de lã de ovelha branca e negra. A par do fim para que foram criadas, na Fábrica Alentejana de Lanifícios, em Reguengos de Monsaraz, ganham outras vidas e dão forma a bolsas, malas ou até cortinas com muita cor e padrões à mistura, tornando-as num “fator diferenciador”. Assim faz notar Luís Peixe, um dos sócios, reconhecendo que, “por causa da pandemia, as vendas nas lojas diminuíram, mas aumentaram online”. “Por passarem mais tempo em casa, as pessoas começaram a dar mais atenção à decoração.”
Ainda “made in Portugal”, a partir da Beira Interior, as mantas de burel remetem para as técnicas ancestrais da região. Leves e com várias cores à escolha que se mesclam em opções sustentáveis, assentam bem em sofás, sobre a cama ou numa parede como peça decorativa. Depois do sucesso das toalhas de praia, a também nacional Futah estreia uma coleção para esta estação que inclui as tão desejadas mantas.
Em voga, estão ainda as sugestões tricotadas, com pontos entrelaçados com criatividade e que remetem para as que as avós faziam. De fabrico artesanal ou industrial, há modelos variados e para todos os bolsos. E nem as marcas de luxo prescindem de lançar as próprias mantas, havendo algumas que se transformam em ponchos à altura das ocasiões mais gélidas, como as da Dior, das quais a família do futebolista Cristiano Ronaldo é fã.