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7 histórias que não sabia da II Guerra Mundial

O misterioso desaparecimento de Glenn Miller Era rei do swing e rosto de uma das mais reputadas big bands de jazz de todos os tempos. Por isso não é de estranhar que, depois de se alistar na Força Aérea, o Pentágono tenha recrutado Glenn Miller para uma digressão em Inglaterra, onde estavam estacionadas muitas tropas americanas. A 15 de dezembro de 1944, depois de dar o último concerto, o músico apanhou um voo privado para Paris para atuar num programa especial de natal na rádio. O avião desapareceu misteriosamente no Canal da Mancha e, até hoje, ninguém sabe se foi vítima de mau tempo ou de um ataque alemão.
As amantes que as viúvas nunca souberam existir Quando um soldado americano morria, a sua família recebia os bens numa caixa de cartão. E havia em Kansas City uma enorme central de tratamento dos artigos pessoais dos militares, onde mais de mil funcionários limpavam o sangue das chapas de identificação, procuravam eventuais documentos inimigos, verificavam que tudo estava em condições para ser recebido na casa de quem tinha perdido um ente querido. O que incluía rasgar cartas e fotografias de amantes, caso o militar fosse casado.
O nome que ninguém quis continuar a ter Adolf era um nome bastante popular na Alemanha nos anos trinta, mas depois da queda do III Reich foram poucas as crianças a receber esse batismo. O mesmo aconteceu com o apelido Hitler, que muita gente decidiu alterar no final da guerra. Por exemplo: em 1939, existia um total de 22 pessoas com o apelido Hitler na lista telefónica de Nova Iorque. No final do conflito, em 1945, já não existia nenhuma.
A sanita que afundou um submarino Enquanto americanos e britânicos dispunham de tanques séticos, os submarinos alemães expeliam as águas do esgoto diretamente para o mar. A 14 de abril de 1945, o capitão Karl Schlitt teve uma urgente dor de barriga quando o submergível U-1206 estava estacionado a 60 metros de profundidade. Usou a casa de banho e tentou puxar as alavancas do autoclismo, mas enganou-se nos passos a seguir e a água começou a inundar o submarino, obrigando-o a emergir a toda a velocidade. À superfície tinham à sua espera a aviação britânica, que acabaria por prender Schlitt e a sua tripulação. Dias depois, a Alemanha rendeu-se.
A morte do bigode Só depois da prisão de um atirador furtivo alemão as tropas britânicas foram capazes de perceber o avultado número de baixas entre os seus oficiais. O desaparecimento de graduados era tamanho que havia muitos a preferirem usar farda de soldado raso, mas nem isso diminuía a mortandade. Durante o interrogatório, o sniper nazi esclareceu que havia ordens de disparar sobre todos os que usassem bigode. Culpa de um decreto da Primeira Grande Guerra, que determinava que os oficiais ao serviço de Sua Majestade deveriam estar totalmente barbeados, exceto no lábio superior.
A fuga no monopólio No início dos anos 1940, a Alemanha tolerava que a Cruz Vermelha entregasse pacotes de resgate aos prisioneiros aliados. Esses kits incluíam alimentos, medicamentos e baralhos de cartas, para que os militares presos em campos se pudessem distrair. As tropas americanas e britânicas começaram então a usar os jogos de monopólio, também tolerados, para passar informação a quem planeasse uma fuga. Dentro da caixa das fichas seguia normalmente uma bússola, e enrolado nas peças dos hotéis um mapa da região.
Quanto vale uma vida humana? Durante a campanha no norte de África, que arrancou em 1942, as tropas aliadas criaram uma tabela de indemnizações para compensar os muitos atropelamentos que aconteciam nas estradas argelinas. As compensações eram pagas em francos e foram estes os valores que ficaram tabelados: 25 mil francos por um camelo morto, 15 mil por um rapaz morto, 10 mil por um burro morto e apenas 500 por uma rapariga morta.

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Fonte: Histórias Desconhecidas da II Guerra Mundial, de Jesús Hernandez