Quando caminha na rua é provável que, muitas vezes, se sinta atraído pelo cheiro de uma padaria e que isso acabe mesmo por fazê-lo entrar. Muitas vezes esse aroma a pão quente é um cheiro artificial produzido propositadamente para atrair clientes e aumentar as vendas.
Um investigador da Universidade da Califórnia, Eric Spangenberg, especialista em marketing olfativo, realizou um estudo em que 20% dos consumidores gastam mais em lojas que os conquistam pelo olfato. Há empresas que desenvolvem especificamente aromas para a própria marca.
“O nariz é tão importante quanto os olhos no momento de escolher um produto, de avaliar a atmosfera, de tomar uma decisão ou de fazer lembrar alguma coisa”, revela Olivia Jezler. A diretora executiva da consultoria de marketing olfativo do “The Future of Smell” acrescenta ainda que o “olfato é o único sentido que estabelece uma ligação direta entre as emoções e a memória. Para as marcas, a experiência sensorial ajuda a criar lealdade e isso leva ao aumento das vendas”.
Couro em objetos de plástico
Apesar de o material ser sintético, e isso esteja na etiqueta do produto, o cheiro do couro verdadeiro pode influenciar o cliente a comprar.
Pipocas a dobrar nos cinemas
O cheiro das pipocas está associado ao ambiente dos cinemas, mas existem algumas salas que reforçam o odor com fragrâncias artificiais. As empresas preocupam-se com esse fator uma vez que uma parte considerável dos lucros tem origem na venda de pipocas e de refrigerantes.
Aroma a Natal
Naturais ou artificiais, a inclusão de aromas em pinheiros de Natal faz as pessoas associarem esses odores à quadra festiva e provoca uma sensação agradável. O mesmo acontece nas lojas em época natalícia.
Chocolate nas casas de doces
As lojas de doces não os costumam produzir no local. Por isso, usam o aroma artificial a chocolate como estratégia de marketing para atrair clientes. O principal alvo é as crianças e são adotadas combinações de estímulos visuais e olfativos.
Café em estações de serviço
Muitos postos de gasolina possuem lojas de conveniência com cheiro artificial para impulsionar a venda de café.
Pão acabado de sair do forno
É um dos clássicos do marketing olfativo. A adição desse cheiro não serve, particularmente, para estimular o apetite, mas para avivar memórias obtidas na infância. Os supermercados usam técnicas idênticas nas secções de produtos frescos.
Coco e manga nas lojas de roupa
As lojas de roupa também recorrem aos aromas artificiais. Por exemplo, são usados os cheiros a coco e a manga para levar os clientes até um clima de férias e a adquirir produtos.