Publicidade Continue a leitura a seguir

Sabia que deve embrulhar as chaves do carro em papel de alumínio?

Publicidade Continue a leitura a seguir

Uma solução simples, barata e prática. Para dormir mais descansado – com a garantia de que, ao acordar, o seu automóvel continua estacionado à porta de casa -, embrulhe a chave do veículo numa folha de alumínio. A estratégia, sugerida por especialistas em cibersegurança, aplica-se às chaves automáticas, não às tradicionais.

Tudo porque a tecnologia que nos permite destrancar o carro à distância esconde, na verdade, um maior risco de roubo. Ainda se lembra do vídeo (que pode ver de seguida) em que dois encapuçados são apanhados a roubar um Mercedes estacionado à entrada de uma casa em Solihull, Inglaterra, em pouco mais de um minuto? As imagens, registadas numa câmara de vigilância, foram partilhadas pela polícia local como forma de alerta.

Zero arranhões na pintura do veículo, vidros intactos, dois ladrões satisfeitos e um proprietário que nunca mais recuperou o Mercedes. Nas imagens, é possível perceber que os dois homens usam um dispositivo que permite captar à distância o sinal emitido pela chave original do carro, através de dois retransmissores.

Um deles permanece junto às paredes, portas ou janelas da casa (o mais próximo possível das chaves do automóvel) e, numa questão de segundos, emite um sinal para o outro retransmissor, colocado junto ao carro. Conclusão: os sistemas do veículo assumem que a chave está presente e desbloqueiam-no.

Trocar as voltas aos larápios
De acordo com Moshe Shlisel, CEO da agência de segurança cibernética GuardKnox Cyber ​​Technologies, há três formas de contornar os riscos. Trancar o carro com a chave normal, prescindindo da automática, é a mais óbvia e eficaz. Outra opção é embrulhar as chaves em papel de alumínio, de forma a minimizar o sinal que elas emitem constantemente.

Além disso, os condutores podem ainda comprar uma “bolsa de Faraday”, que tem a mesma capacidade isoladora do alumínio, atuando como escudo contra a transferência de informações que podem ser usadas no roubo.

“Estamos a falar de uma forma de comunicação por ondas eletromagnéticas, como rádio ou televisão. Pense numa música que passa constantemente na rádio e numa fechadura que se abre ao ouvir essa música. Se eu conheço a música, posso abrir a fechadura”, explicou Moshe Shlisel, em declarações à BBC News Mundo.