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Cuca Roseta: yoga todos os dias

«O yoga ajuda-nos a respirar aquilo que vivemos», diz a fadista que pratica yoga há dois anos e meio.
O yoga desperta a imaginação e inspiração da cantora. E quanto mais cansada, mais o exercício faz efeito.
Cuca Roseta está de volta aos palcos. Nesta sexta-feira, dia 9, canta no Centro Cultural de Belém em Lisboa.
Na agenda de concertos deste mês, está a Casa da Música, no Porto, a 17 de março, e o Convento de S. Francisco, em Coimbra, no dia 29.
A fadista pratica yoga duas horas por dia, todos os dias. Quer faça chuva, quer faça sol. É uma prática diária.
«O yoga dá-me o equilíbrio que preciso para aguentar este ritmo tão alucinante», confessa à NM.
A fadista precisa de momentos de silêncio, momentos só seus. Praticar yoga ajuda a parar, a pensar, a respirar com outra tranquilidade.

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Texto de Sara Dias Oliveira | Fotografia de Paulo Spranger/Global Imagens

A irmã desafiou ­a para uma aula de yoga, mais físico, mais puxado, e a fadista ficou viciada. «Agarrou-­me completamente, é quase uma cura individual», diz.

Há dois anos e meio, o yoga tornou ­se uma prática que não dispensa, duas horas por dia, sozinha ou em grupo. Esteja onde estiver. Viaje para onde viajar. «É preciso muita disciplina, acordar de manhã e organizar a vida.» Mas vale a pena para desacelerar a frenética rotina de concertos, viagens e stress.

«É um encontro com o silêncio, com os nossos medos, com as experiências boas e más», acrescenta.

«O yoga dá-me o equilíbrio que preciso para aguentar este ritmo tão alucinante», garante. É uma coisa de pele. «Percebi que mudava a minha vida e o meu bem-­­estar. O meu corpo aprendeu a respirar. O yoga ajuda ­nos a respirar aquilo que vivemos.» Com tempo, com calma, com sossego. E quanto mais cansada, mais sente os benefícios a nível físico e emocional.

O yoga também despe a alma e a fadista precisa desses momentos inteiramente seus. «É um encontro connosco até de uma forma dura porque lidamos com tudo o que sentimos e vivemos – e nem todos estão preparados para esta solidão.» «É um encontro com o silêncio, com os nossos medos, com as experiências boas e más», acrescenta.

Duas horas logo de manhã e o dia segue com maior tranquilidade. Parar, respirar, seguir em frente. Sobretudo nas alturas de agenda preenchida como é o caso deste mês de março com concertos no CCB, em Lisboa, no dia 9, na Casa da Música, no Porto, no dia 17, e no Convento São Francisco, em Coimbra, a 29.

INSPIRAÇÃO PARA COMPOR
O yoga é mais do que um exercício que mexe com o corpo. Funciona também como um gatilho para a inspiração musical da fadista. Para imaginar, para escrever, para compor.