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5 animais que a ciência declarou extintos mas afinal estavam vivos (e um é português)

Declarado extinto no início dos anos sessenta, o Mico Leão Dourado (Leontopithecus rosalia) foi novamente avistado em 1969 pelo biólogo Coimbra-Filho no estado do Rio de Janeiro. Apontado desde então como espécie em risco crítico, este macaco brasileiro conta hoje com uma população de 1000 indivíduos, graças aos esforços de conservação das últimas décadas.
Aos olhos da ciência, o Takahe (Porphyrio hochstetteri) esteve extinto durante meio século. Após os supostos últimos espécimes da ave neozelandeza serem capturados em 1898, foi preciso esperar até 1948 para serem descobertos exemplares vivos na ilha do Sul da nova Zelândia. Com um tamanho médio de 63 centímetros, é o maior representante da subespécie dos Rallidae.
Durante mais de 100 anos foi o rato de New Holland (Pseudomys novaehollandiae) declarado extinto. Diferenciando-se dos pequenos ratos caseiros pelo tamanho dos olhos e orelhas, pela atividade noturna e por não emanar qualquer cheiro, a espécie foi redescoberta na região de Sidney, Austrália, em 1967.
Com 400 milhões de anos de história, os celacantos (Latimeria chalumnae) são dos mais antigos habitantes do planeta. Os cientistas acreditavam que a espécie estava extinta desde o Cretáceo Superior (ou seja, há pelo menos 66 milhões de anos), até serem encontrados nas águas sul-africanas em 1938. Atualmente, vivem nas águas das ilhas Comoro e no canal de Moçambique.
É a única espécie Lázaro portuguesa. O caracol da Madeira (Atlantica guerinianus), descoberto na ilha da Madeira em 1852 pelo naturalista inglês Richard Thomas Lowe. Nunca mais foi avistado desde então, e nas décadas de setenta e oitenta do século passado repetiram-se expedições para o encontrar. Mas revelaram-se infrutíferas. O pequeno caracol da madeira foi declarado extinto em 1996. Mas apenas três anos mais tarde, dois investigadores ingleses voltaram a encontrá-lo na parte Oeste da ilha. Há dias, o paleontólogo Gonçalo Prista escrevia no site Wilder.pt que os fogos e a pressão turística voltam a ameaçar este espécie criticamente em perigo.

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Chamam-lhes animais Lázaro, porque morreram e ressuscitaram como a figura bíblica. São 5 espécies que a ciência extingiu por engano. Uma delas é portuguesa.