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10 possíveis sinais de cancro frequentemente ignorados

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Texto NM | Fotografias da Shutterstock

HEMORRAGIAS

Perdas de sangue fora do período menstrual nunca devem ser consideradas normais, sobretudo não havendo motivo aparente que justifique esses fluxos. Tumores ginecológicos, na medula, cólon, reto, intestino, rins ou bexiga conduzem regularmente a úlceras na parede dos órgãos com cancro – e a sangramento. Razão mais do que suficiente para ir ao médico se lhe aparecer sangue persistente na urina ou nas fezes.

PERDA DE PESO

Mas uma perda que seja inexplicável, súbita e considerável: qualquer coisa como dez quilos de uma vez, bastante habitual em cancros do pâncreas, esófago, pulmão ou estômago. Estudos indicam que 80 por cento dos pacientes oncológicos perdem subitamente peso numa fase avançada da doença (os tumores crescem à custa da energia roubada às células saudáveis). Noutros 40 por cento, isso sucede ainda antes ou durante o período de diagnóstico.

CICATRIZAÇÃO DIFÍCIL

Qualquer ferida que não feche normalmente com os habituais cuidados merece uma ida ao médico. Sobretudo sabendo-se que certos tipos de cancro interferem no processo de cicatrização e coagulação do sangue, em particular tumores na boca e na garganta.

TOSSE E ROUQUIDÃO

Isto, claro, se forem persistentes (a partir de três semanas poderão ser consideradas como tal) e não as que nos apanham todos os invernos e desaparecem ao fim de uns dias. Na dúvida, consulte o seu médico para ficar descansado. O mais provável é não ser nada, mas também pode indicar bronquite crónica ou até cancro do pulmão ou da garganta, pelo que convém despistar.

SINAIS

A par de manchas, verrugas e outras alterações significativas na pele, devem ser observados por um especialista e vigiados regularmente sempre que a situação o justifique – afinal, cancro de pele é o mais comum em todo o mundo. Se no final o médico nos disser que não é nada com que devamos preocupar-nos, tanto melhor.

CAROÇOS

Podem indicar diversos tipos de cancro, incluindo o do sistema linfático – que provoca o desenvolvimento excessivo das células de defesa do organismo e resulta em tumores nos nódulos linfáticos. Caroços malignos costumam ser duros, irregulares e indolores, o que não quer dizer que não possam assumir outras formas. Ou que signifiquem forçosamente a existência de cancro.

CANSAÇO EXTREMO

Momentos de maior cansaço todos temos. O que já não é assim tão natural é sentirmo-nos esmagados por uma sonolência e um peso nos ombros que nos impedem de fazer a vida normal – um sintoma de que algo nos está a debilitar o corpo mais do que deveria.

DIFICULDADE EM ENGOLIR

É um sintoma habitual do cancro no esófago que se traduz numa dificuldade progressiva em engolir, engasgos, sensação de ardor no peito. Se pode sentir tudo isto sem ter cancro? Pode. E quando se justifica, então, ficar um bocadinho hipocondríaco? Tudo depende de há quanto tempo duram esses sintomas (nunca menos de três semanas) e da sua intensidade.

ALTERAÇÕES INTESTINAIS

Se não vê nada que justifique o desarranjo à partida – mais stress do que o habitual, uma viagem recente à Índia, uma jantarada com amigos que lhe tenha caído mal –, e se o incómodo se prolongar no tempo, é capaz de não ser má ideia pensar em marcar uma colonoscopia. Só para garantir que não é nenhum tumor no intestino o responsável por esse quadro.

ALTERAÇÕES URINÁRIAS

Podem ser causadas por muitas coisas, inclusive infeções urinárias. Mas porque também estão frequentemente associadas a cancros da bexiga e da próstata (sobretudo nos homens), não custa procurar um especialista para tentar perceber as razões por que não consegue urinar, parar de fazê-lo ou controlar o fluxo como antes.