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Residências universitárias que são um luxo

Porto, 09/ 09/ 2022 - Reportagem na nova residência para estudantes, Liv Student. (Foto: Pedro Granadeiro/Global Imagens )

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Piscina, sauna, ginásio, sala de jogos, cinema, é um mundo infinito de comodidades em autênticos hotéis de cinco estrelas, em regime de tudo incluído. Ou a recuperação do espírito das antigas repúblicas, mas melhor, muito melhor. As residências privadas e premium são um mercado a crescer num país com escassez de alojamento para estudantes deslocados. Lisboa e Porto reinam na oferta. E há uma certeza: o fenómeno vai estender-se.

A entrada, pincelada com cores neutras, madeiras e linhas contemporâneas, é digna de hotel. A comparação até podia ser, mas não é despropositada. Há sofás em múltiplas zonas de estar com vista para os sobreiros lá fora, longas mesas, um piano encostado à parede, uma área de jogos com mesas de bilhar, pingue-pongue, máquinas de jogos Arcade, dardos. E mais: uma receção, um ginásio envidraçado a beber luz natural, uma cafetaria de ares modernos de olhos postos numa piscina exterior. Acabou de abrir portas, estreou-se no primeiro dia de setembro, e chama-se LIV Student Campus Street a nova residência de luxo para estudantes no Porto. Não é a primeira, é a segunda da marca na Invicta, depois da LIV Student Polo Universitário que abriu há um ano, fruto do investimento do Valeo Groupe em Portugal (que começou a apostar em residências universitárias nos Estados Unidos).

A lacuna gigante que existe no mercado de alojamento estudantil no nosso país – este ano há ainda menos quartos para arrendar e os preços dispararam – é terreno fértil para as residências universitárias privadas e os grupos internacionais estão atentos. Aliás, até 2024, a oferta vai duplicar, segundo um estudo realizado pela consultora Savills e divulgado em fevereiro. Nessa altura, havia 5500 camas em operação, que entretanto já aumentaram, basta ver as 775 somadas pela LIV Student Campus Street neste mês. O fenómeno tem vindo a crescer nos últimos cinco anos. Só entre 2020 e 2021 abriram dez unidades privadas, mas este segmento de mercado ainda é embrionário. E há margem, muita margem para evoluir.

Há uma tendência clara: os luxos e as grandes comodidades chegaram às acomodações para os estudantes do Ensino Superior. Voltemos à LIV Student Campus Street, no coração do Polo Universitário do Porto, que segundo João Teixeira, diretor da residência, aposta muito “no serviço e na experiência dos residentes, algo que não se consegue encontrar num apartamento arrendado ou numa residência pública”. Ali, há quartos em apartamentos partilhados (todos são suites, ou seja, com casa de banho privativa e só podem ser abertos com cartão magnético) que têm sala e cozinha comum. E também há estúdios, com quarto, cozinha e casa de banho.

Abriu no dia 1 deste mês a LIV Student Porto Campus Street, com 775 camas. É a segunda residência da marca na Invicta. Tem quartos em apartamentos partilhados (sempre com casa de banho privativa) e também tem estúdios
(Foto: Pedro Granadeiro/Global Imagens)

É exclusiva a estudantes, é mesmo preciso provar que se é estudante, até porque o objetivo é manter o espírito universitário, uma vivência em comunidade ao jeito das antigas repúblicas. Na receção, o corrupio de pais e filhos a querer saber de preços, condições e afins não pára. “Este ano tem sido uma loucura, não estávamos à espera. É uma conjugação de fatores, o pós-covid, a falta de alojamento de qualidade e uma oferta que começa a ser conhecida pelos estudantes portugueses, porque em Portugal isto é algo muito novo, que apareceu há muito pouco tempo.”

Da piscina ao ginásio, há salas de estudo com quadros brancos e televisões para ensaiar apresentações, uma sala de karaoke onde cabe uma bola de espelhos ou uma sala de cinema e jogos com PlayStation, canais de desporto, Netflix, Disney+ e tantas outras plataformas de streaming. E, apesar de todos os apartamentos e estúdios terem cozinha, também há grandes cozinhas comuns no piso de baixo para quem quiser fazer uma jantarada com amigos. É um mundo inesgotável.

Da Madeira para o conforto fora de casa

Margarida Fernandes, 19 anos, está no quarto e desce num ápice pelo elevador. Está a caminho do segundo ano da licenciatura em Terapia Ocupacional, na Escola Superior de Saúde. Chegou ao continente há exatamente um ano, vinda da Madeira, de Câmara de Lobos. Desde então que mora na LIV Student Polo Universitário. “Na altura, procurei quartos em apartamentos para arrendar, mas ao mesmo tempo andava a ver residências privadas, porque não tenho direito a residência pública e não gosto de partilhar nem quarto, nem casa de banho.” Uma notícia sobre a LIV Student acabada de abrir e a curiosidade de espreitar as condições foi o suficiente. “Tinha piscina, ginásio e não era assim tão caro. Depois há segurança toda a noite e a minha mãe não me queria deixar numa casa sozinha.” Reservou uma suite num apartamento partilhado, 400 euros mensais com tudo incluído, desde a eletricidade à Internet ou ginásio. “Os quartos que vi rondavam os 380 euros e tinha despesas à parte. E aqui ainda tenho todos estes serviços.”

(Foto: Pedro Granadeiro/Global Imagens)

Já tem rotinas criadas, vai ao ginásio de manhãzinha ou ao final da tarde. Está a cinco minutos a pé da universidade. Toma sempre o pequeno-almoço com as colegas com quem partilha o apartamento – e perde a conta aos amigos que já fez, conheceu ali “ainda mais gente do que na universidade”. “É como uma família. Jantamos e almoçamos juntos, vamos à piscina juntos. E estudamos nas salas de estudo, o que é mesmo muito bom, em vez de estarmos no quarto naquele ambiente fechado.” O serviço de cafetaria (a LIV é a única marca que criou esta oferta), onde se servem menus de almoço e jantar por pouco mais de cinco euros, ajuda nos dias em que a vontade de cozinhar é nula e evita recorrer à Uber Eats ou à Glovo. A madeirense parece ter uma certeza: ficar na residência até ao final da licenciatura.

(Foto: Pedro Granadeiro/Global Imagens)

Os preços são uma questão em cima da mesa perante um autêntico hotel de cinco estrelas. Vamos a números: começam nos 380 euros em apartamentos partilhados e acabam nos 800 euros em estúdios, sempre com tudo incluído. “Dá a ideia que é um conceito premium e que por isso é um produto só para pessoas com mais dinheiro. Mas os preços não estão longe do que é o mercado”, comenta João Teixeira. Prova disso é que já estavam praticamente cheios ainda antes de as colocações da 1.ª fase no Ensino Superior serem divulgadas. “Pagar uma renda e ter todos estes serviços associados é uma grande mais-valia. Além da questão da segurança, temos videovigilância, receção aberta 24 horas, um técnico residente para resolver problemas como falhas na água quente, controlo dos acessos para as visitas. Isto traz um descanso aos pais, para muitos é a primeira vez que veem os filhos sair de casa.” E o ambiente académico não fica de fora. Há eventos, desde o Carnaval ao Halloween, até festas na piscina. Mais: há conferências e workshops em parceria com as universidades. Tanto têm residentes estrangeiros – que chegam de todos os cantos do Mundo – como portugueses. É um “50-50”.

Dois portugueses sonharam e criaram

É no Porto e em Lisboa que se concentra o grosso da oferta de residências privadas e onde também mais aparece a oferta “premium”. Não é de espantar uma vez que, segundo o estudo da Savills, em Lisboa 55% dos estudantes são deslocados e no Porto são 50%. A brecha para o negócio parece evidente quando se põe os olhos na taxa de cobertura entre a oferta e a procura de camas por estudantes deslocados – ronda os 10% em Portugal, incluindo operadores públicos, privados e alojamento informal, que é como quem diz os tradicionais quartos no mercado de arrendamento. A média europeia está nos 18%.

O nome não a denuncia logo ali, só que o sotaque britânico não engana. Lizaveta Hilman é bielorrussa, mas acabou de chegar do Reino Unido, onde morou mais de 13 anos. “Estou aliviada por os portugueses falarem tão bem inglês”, atira. É nutricionista e, aos 28 anos, carregou as malas para Portugal para fazer o doutoramento em Ciências da Saúde na Faculdade de Ciências Médicas em Lisboa. Quatro anos para estudar e quem sabe ficar cá para lá disso. “O estilo de vida atrai-me mesmo muito, viver junto ao mar, ter um bom clima, boa comida.” Chegou há uma semana à residência StudentVille Central, na capital, mesmo junto à Universidade Católica e a poucos metros da Cidade Universitária. A decisão foi rápida. “Simplesmente pesquisei no Google por acomodações para estudantes. É um edifício novo, parecia-me muito bonito e mais barato do que arrendar um apartamento.”

(Foto: Rita Chantre/Global Imagens)

Ainda agora assentou arraiais e já usou pelo menos quatro vezes o ginásio. “Isto é realmente uma coisa boa para se ter. E há espaços para relaxar e de coworking. Além de uma cozinha muito grande para cozinhar (não tem cozinha no quarto) e da segurança. Esta residência é um lugar incrível para se estar e poder conhecer a cidade.” O tempo curto já serviu para conhecer uma série de gente, “portugueses, escandinavos, alemães”. “Há um ambiente muito interessante aqui, podemos conversar com uma série de pessoas diferentes.” Reservou o quarto, com o namorado que veio com ela, por cinco meses. Depois disso, talvez arrendem um apartamento, primeiro quer explorar zonas como Oeiras e Carcavelos, “que são muito atrativas para viver”. Nunca viveu numa residência em Londres, sempre morou num apartamento. Mas, lembra-se, muitos amigos da universidade moravam em residências privadas. “Só não me recordo de terem tantas infraestruturas, como piscina e ginásio. Eram mais simples.”

A StudentVille foi fundada por dois portugueses que se conheceram em Londres. Pensada para um segmento alto de mercado, a marca já conta com duas residências em Lisboa – a última abriu em abril e está prestes a abrir uma terceira -, além de uma em Coimbra
(Foto: Rita Chantre/Global Imagens)

Foi exatamente em Londres que o sonho de dois portugueses começou a ganhar forma. Andrew Reid (sim, é português e viveu sempre cá até ir para a universidade) e Madalena Castro e Almeida conheceram-se na capital inglesa quando os dois trabalhavam fora. Ele era analista do mercado imobiliário e “um dos tipos de imobiliário que tinha melhores rendimentos era o alojamento estudantil”. “Começámos a olhar para Portugal e não havia nada que se equiparasse. Achámos que era uma boa ideia”, revela Andrew. Voltaram em 2016, longos meses a fazer estudos de mercado, e a primeira StudentVille, a Studios, em Lisboa, pensada para um segmento alto do mercado, surgia um ano depois. Desde então, abriram outra em Coimbra (Academia) e a mais recente, a Central, a funcionar desde abril na capital, onde também está prestes a abrir mais uma, a Palma. “Havia uma grande lacuna no alojamento e continua a haver. As entradas no Ensino Superior atingiram o segundo valor mais alto de sempre este ano. Temos telefonemas o dia todo e não temos quartos disponíveis. E Portugal está cada vez mais atrativo para estrangeiros.”

O projeto de luxo foi concebido a pensar nos estudantes internacionais, com bom poder de compra. Mas foram surpreendidos pela procura por portugueses também, que já representam entre 20% a 40% dos residentes. Uma curiosidade: desde que abriram, todas as residências têm uma taxa de ocupação de 100%. Até durante a pandemia conseguiram estar com 90% de ocupação, porque muitos estudantes preferiram estar lá. Na Central, toda feita de telha branca no exterior e linhas contemporâneas no interior – o design e a arquitetura são grande aposta dos fundadores -, estavam à espera que só tivesse reservas no verão, por ter aberto em abril. Ficaram logo cheios.

(Foto: Rita Chantre/Global Imagens)

“Basicamente, oferecemos o serviço de um hotel de cinco estrelas, mas mais divertido. Somos dos poucos portugueses com esta escala a atuar neste mercado.” Os quartos são individuais com cama, casa de banho, secretária. E também têm estúdios com cozinha. “Mas focamo-nos em ter cozinhas centrais, onde todos os alunos vão, para se integrarem e estarem juntos.” E, claro, piscina no terraço, ginásio, sala de jogos, lavandaria, receção 24 horas, segurança, Internet. Na StudentVille Central, onde os preços chegam aos 900 euros mensais, ainda há outro pormenor, todos os quartos têm varanda.

Para lá do Porto e de Lisboa

Fora das duas grandes cidades portuguesas, a oferta é escassa. É um nicho ainda a abrir-se a mais cidades universitárias. Mas o futuro aponta para aí. No final de 2020, Guimarães entrou no radar com o anúncio da construção de uma residência privada com 632 camas, o Coletivo de Azurém. Ainda não está pronta. Antes disso, já Coimbra estava na rota.

A meio caminho entre o Jardim Botânico da Universidade e o Parque Verde do Mondego, é mesmo aí que uma antiga fábrica, agora residência de luxo, dá nas vistas, desde logo pela enorme obra do artista plástico Bordalo II a sobressair nas paredes cor de tijolo. A Livensa Living Coimbra Rio abriu há um ano, com 446 camas. Sophia Ganeff, brasileira de São Paulo, está à porta. Desde miúda que alimentava o imaginário de estudar em Coimbra, cidade dos estudantes, de vestir o traje preto, graças à avó portuguesa. Chegou em 2021 para se licenciar em Direito. “Decidi vir fazer o curso todo aqui. Procurei muitos alojamentos. E no ano em que vim a Livensa estava a abrir. Fui das primeiras a chegar.” Uma residência carregada de estudantes, culturas, nacionalidades, “onde nunca se está sozinha”. Sophia, 19 anos, aponta para o lounge, preenchido por mesas de matraquilhos, de bilhar, de pingue-pongue. “Muitas vezes chegamos das aulas e ficamos a jogar aqui.”

(Foto: Pedro Correia/Global Imagens)

Entre a piscina interior com água aquecida, a sauna, o ginásio, a sala de ioga (e há aulas de ioga, de alongamentos, pilates ou hidroginástica, basta inscrever-se), as festas, apaixonou-se. “Este intercâmbio é maravilhoso. Foi a melhor decisão que tomei. Os meus amigos são todos daqui, somos muito próximos. É só atravessar o corredor e bater à porta para chorar, conversar, comer. Não trocaria isto por nada.” É na biblioteca que passa grande parte do tempo a “marrar” até altas horas da madrugada. Lá dentro, num espaço amplo, janelas altas a deixar entrar a luz do sol, mesas e poltronas para trabalhos de grupo, um espaço exclusivo para o estudo mais silencioso, duas pequenas estantes com livros. Estica o dedo indicador: “Este é o meu lugar”. Mesmo debaixo de mais uma obra de Bordalo II instalada na parede – há três na residência.

Entre o ginásio, a sauna, a piscina de água aquecida, a biblioteca ou o cinema, a brasileira Sophia Ganeff tem a certeza que morar na Livensa Living Coimbra Rio foi a melhor decisão que tomou. Vai estar quatro anos a cursar Direito na cidade dos estudantes
(Foto: Pedro Correia/Global Imagens)

Sophia mora num estúdio com vista para o rio, paga 490 euros por mês. E compensa? “Muito. Por toda a oferta que tem. Além de ter água, luz, Internet, televisão, tudo incluído.” Pese embora tenha cozinha no estúdio, é frequente reservar a sala de jantar comum para juntar os amigos. “Um deles faz sushi, é maravilhoso. E fazemos pratos dos nossos países, brasileiros, tunisinos, holandeses, angolanos, portugueses.” Muitas vezes, à noite, vai ao ginásio e ainda aproveita para um mergulho na piscina e para ir à sauna. Faz as contas, são quatro anos em Coimbra. “E vou chorar muito quando for embora.”

Pelos corredores labirínticos da Livensa, onde surgem paredes em tijolo, há um “donation corner” para deixar utensílios de que já não se precisa e aos quais os estudantes que estão a chegar podem dar uma nova vida. Pratos, tachos, caixas de arrumação, há de tudo. No piso acima, a sala de cinema enche-se em dias de futebol, de Fórmula 1 ou de MotoGP. Até há máquina de pipocas. E também tem sala de jogos, com consolas, televisões, sofás. Da oferta, contam-se estúdios partilhados com duas camas e uma kitchenette ou estúdios individuais amplos com cozinha completa. Os preços vão dos 285 euros até aos 828 euros – o tempo de estadia também influencia os valores.

(Foto: Pedro Correia/Global Imagens)

Na verdade, a Livensa Living, que tem forte presença em Espanha, já conta cinco residências em Portugal, duas em Lisboa, duas no Porto e uma em Coimbra. A primeira abriu em 2018, em Lisboa, num investimento da Capital Partners. E Coimbra foi uma decisão fácil. “Não nos podemos esquecer da relevância desta universidade. Coimbra sempre foi muito profícua em alojamento para estudantes, mas sempre num cariz muito informal, não necessariamente condizente com as expectativas dos estudantes de hoje”, refere Rui Fajardo, diretor de operações em Portugal.

O programa StudentLife entra nessas expectativas, com atividades de integração. “Também trazemos empresas às nossas residências, que dá a hipótese aos estudantes de interagir com quem está no mercado de trabalho e abre a porta a estágios.” Rui, que há 33 anos viveu numa residência universitária (bem diferente da realidade de hoje), diz que o objetivo é simples: “Dar uma experiência aos estudantes num dos períodos mais importantes e marcantes das suas vidas em que tenham o conforto e segurança de casa, mas complementado por um vasto leque de infraestruturas”. Não tem dúvidas de que há margem para crescer num país com escassez de alojamento estudantil. E o lema da Livensa bem pode resumir as residências de luxo: “Like home, only better” (como em casa, só que melhor – numa tradução livre).


LIV STUDENT PORTO CAMPUS STREET

(Foto: Pedro Granadeiro/Global Imagens )

Localização: Porto

Comodidade: segurança e receção 24 horas, sala de estudo, sala de karaoke, sala de jogos/cinema, piscina exterior, terraço, zonas verdes/jardins, ginásio e estúdio de ioga, sala de estar, cozinha comum, atividades, estacionamento de carros e bicicletas, lavandaria, serviço de limpeza de quartos, cafetaria, wi-fi

Requisitos: documento comprovativo de que se é estudante

Preços: de 380 a 800 euros, despesas incluídas (à exceção da lavandaria, serviço de limpeza de quartos, estacionamento na garagem e cafetaria)


STUDENTVILLE CENTRAL

(Foto: Rita Chantre/Global Imagens)

Localização: Lisboa

Comodidades: segurança e receção 24 horas, ginásio, piscina rooftop, terraço, sala de jogos, sala de estudo, zonas de estar, cozinha comum, estacionamento, lavandaria, serviço de limpeza de quartos, wi-fi

Requisitos: documento comprovativo de que se é estudante

Preços: de 870 a 900 euros, despesas incluídas (à exceção da lavandaria e serviço de limpeza de quartos)


LIVENSA LIVING COIMBRA RIO

(Foto: Pedro Correia/Global Imagens)

Localização: Coimbra

Comodidades: segurança e receção 24 horas, ginásio, estúdio de ioga, piscina interior de água aquecida, sauna, sala de estar, sala de estudo, biblioteca, cinema, sala de jogos, estacionamento, terraço, lavandaria, serviço de limpeza de quartos, wi-fi

Requisitos: documento comprovativo de que se é estudante

Preços: de 285 a 828 euros, despesas incluídas (à exceção da lavandaria e do serviço de limpeza de quartos)