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Raquetes, objetos que nasceram para aliviar as mãos das pancadas na bola

A raquete foi evoluindo

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As primeiras raquetas encordoadas tinham 150 cm de comprimento e as cordas eram feitas de tripa de ovelha. Madeira perdurou anos.

Antes de surgirem as primeiras raquetas, usavam-se as mãos. No século XII, os monges franceses inventaram um jogo – “jeu de paume” (em português, jogo da palma) – que consistia em bater na bola com as mãos, primeiro contra uma parede, depois contra o adversário. Foi este jogo que serviu de base ao ténis e que levou à criação das primeiras raquetas. Para evitar as unhas partidas e as mãos inchadas, os jogadores começaram a usar uma luva e, no final do século XV, surgiu o “battoir”, uma peça de madeira esculpida com um cabo e uma cabeça oval. As primeiras raquetas encordoadas foram documentadas em 1555. Eram de madeira, tinham 150 centímetros de comprimento e o cabo era coberto de pele de carneiro para não magoar as mãos. O encordoamento era diagonal e as cordas feitas de tripa de ovelha. A raquete foi evoluindo, mas a mudança mais significativa só ocorreu em 1860 com a colocação de cordas verticais e horizontais, tal como existem hoje.

No primeiro torneio de Wimbledon, em 1977, as novas raquetas fizeram furor e começaram a ser produzidas em quantidade. O design, o formato da cabeça, a tensão das cordas e o cabo foram evoluindo e a produção, originária de Inglaterra, alastrou rapidamente ao resto da Europa e aos Estados Unidos. As primeiras tentativas de mudar a matéria-prima não tiveram sucesso. Só nas décadas de 50 e 60 do século passado é que as raquetas de madeira começaram a ser substituídas pelas de metal. Entretanto, foram surgindo vários desportos com raquetas, como o badminton, o squash, o ténis de mesa e mais recentemente o padel.