Pela primeira vez em 97 anos o lendário hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, fechou portas. Testemunha dos mais importantes acontecimentos históricos dos últimos anos, o edifício manteve, por exemplo, as portas abertas durante a Revolução de 1930, a Segunda Guerra Mundial, o suicídio de Getúlio Vargas, presidente do Brasil, e o Golpe Militar de 1964. Mas a quebra que o turismo sofreu recentemente não deixou outra hipótese.
O imponente hotel da Avenida Atlântica acabou por ser um dos últimos grandes símbolos da cidade a sucumbir à pandemia da Covid-19, depois do Cristo Rei, do Pão de Açúcar e do estádio do Maracanã.
São eles a diretora-geral do grupo Belmond no Brasil, Andrea Natal, responsável pela administração do hotel, e o cantor e compositor Jorge Ben Jor, que, para espanto de muitos, mora no Copacabana Palace há dois anos.