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Não é só o Facebook. Grindr também partilha dados de utilizadores

Não usar a palavra-passe do facebook noutro site e não cair na tentação de partilhá-la com alguém. Alterar ou repor a palavra-passe é possível, seguindo indicações específicas.
O nome próprio e palavras mais comuns ou fáceis de associar não devem ser usadas como palavras-passe. Esse código deve ser difícil de descobrir. Imaginação, por favor.
Terminar sempre, mas sempre, a sessão quando usar um computador de alguém ou partilhado por outras pessoas. Se se esquecer, é sempre possível terminar a sessão remotamente.
Gerir a privacidade. É essencial. Até para evitar roubos de identidade, clonagem de perfis. Quanto mais configurações com «somente eu», mais em segurança estará. Há um check up de privacidade nos computadores ou nos dispositivos móveis para estar precavido. Basta aceder aos atalhos de privacidade.
Dados e informações no facebook tornam-se públicos e acessíveis a muita gente – gente em qualquer parte do mundo É possível bloquear pessoas por vários motivos. Comentários impróprios, partilhas indesejadas. Com esse bloqueio, não há hipótese de aceder à sua página, ou entrar em contacto, ou identificá-lo em imagens ou textos.
Selecionar com quem quer partilhar o que coloca no facebook é um conselho básico. Partilhe informações importantes com pessoas que realmente conhece. E certifique-se que isso acontece.
Certifique-se que apenas os seus amigos veem o seu perfil. E controle quem pode entrar em contacto consigo. Há opções específicas para que isso aconteça.
Não aceitar pedidos de amizade de pessoas que não se conhece. Mais vale prevenir do que remediar.
Configurar notificações de login. O facebook, assim o queira, pode enviar um alerta sempre que alguém aceder à sua conta através de um computador ou outro dispositivo desconhecido, alguém que não tem autorização. Nas «configurações de privacidade», clicar em «security», depois em «editar» ao lado das notificações de login para então escolher se deseja receber um email ou um alerta de mensagem de texto se houver estranhos no seu facebook. E, por último, salvar as alterações.
Há possibilidade de se proteger se precisar de entrar no facebook num navegador desconhecido. Pede-se ao facebook o envio de um código de segurança para o telemóvel que será utilizado para fazer o login, sempre que esteja fora do seu habitat natural.
As suas contas de email devem estar protegidas. Verifique regularmente se isso acontece.
Antes de clicar nalgum item ou efetuar transferências de documentos ou imagens, que despertem curiosidade, convém pensar duas vezes.

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Texto de Alexandra Pedro | Fotografia Shutterstock

O Grindr, conhecida aplicação para gays, está a ser acusada de ter partilhado com outras empresas informações sobre os seus utilizadores, nomeadamente o status sobre o HIV, localização, e-mail, morada, entre outros.

A partilha de informação da rede social foi denunciada pelos sites Buzzfeed e Techrunch.

Há nove anos em funcionamento, o Grindr tem mais de 3,5 milhões de utilizadores ativos e classifica-se como «a maior rede mundial de encontros para homens gays». Além disso, foi, de acordo com o El País, uma das primeiras app a ter a localização em smartphones.

«O estado do HIV está associado a toda a restante informação. Esse é o principal problema», afirma Antoine Pultier, membro da organização norueguesa SINTEF, que falou sobre o caso ao BuzzFeed.

O referido jornal espanhol explica que as informações sobre o «status de HIV» são solicitados quando os utilizadores se registam na aplicação, tal como o número de telefone, sexo, idade ou o interesse (amizade ou relacionamento).

«O estado do HIV está associado a toda a restante informação. Esse é o principal problema», afirma Antoine Pultier, membro da organização norueguesa SINTEF, que falou sobre o caso ao BuzzFeed.

Scott Chen, um dos responsáveis da aplicação, já comentou a polémica, mostrando-se preocupado com a situação. «Como uma empresa que serve a comunidade LGBT entendemos o quanto pode ser sensível a divulgação da informação sobre o HIV».

Facto é que cada vez mais as aplicações têm enfrentado problemas relacionados com os dados dos seus utilizadores, visto que podem ser facilmente hackeados.

A empresa já veio confirmar que forneceu os seus serviços mas que esta é uma prática habitual em várias aplicações. Facto é que cada vez mais as aplicações têm enfrentado problemas relacionados com os dados dos seus utilizadores, visto que podem ser facilmente hackeados.

Recorde-se que também o Facebook tem sido acusado de fornecer os dados dos utilizadores da rede social para a Cambridge Analytica. O objetivo neste caso seria reunir as preferências dos utilizadores e usá-las para manipulação de informação nas eleições norte-americanas.

Mark Zuckerberg acabou por assumir a responsabilidade do caso e admitiu ainda estar a investigar o que se passou.

Recorde aqui o artigo da Notícias Magazine com dicas que lhe mostram como pode proteger os seus dados no Facebook.