Publicidade Continue a leitura a seguir

Guia de sobrevivência para o Mundial de Surf em Peniche

Frederico Morais (POR.), 13º do Ranking WCT (26 400 pontos)
John John Florence (Hav.), Campeão do Mundo e nr 1 do ranking (49 900 pontos)
Jordy Smith (AS), 2º no ranking (47 600 pontos)
Gabriel Medina (Bra), Campeão do Mundo em 3º no ranking (40 750 pontos)
Owen Wrigth (Aus.), número 4º no ranking (39 500 pontos)
Matt Wilkinson (Aus.), 5º no ranking (38 200 pontos)
Julian Wilson (Aus.), 6º no ranking (37 700)
Adriano Souza (Bra.), campeão do Mundo em 2015, 7º no ranking (36 600)
Filipe Toledo (Bra.), em 8º no ranking (34 950 pontos)
Joel Parkinson (Aus.), campeão do Mundo em 2012 está em 9º no ranking (31 850 pontos)
Kolohe Andino (Hav.), em 10º no ranking (30 000 pontos)

Publicidade Continue a leitura a seguir

Esgotam hotéis e surf camps. Enchem-se as lojas de surf. Engarrafam as estradas de acesso. O areal enche com voyeurs e barracas de patrocinadores. E as ondas tornam-se sempre escassas para tantos aspirantes a Kelly Slater. É que por estes dias, o circo, e é mesmo um circo, do surf Mundial assenta arraiais em Peniche e nunca há ondas que cheguem.

Primeiro, em 2009, a visita seria caso único – apenas a etapa itinerante que a Rip Curl mantinha no circuito mundial. Mas atletas e organizadores gostaram e foram ficando. Desde então Peniche mudou. Nasceram lojas, dúzias de surf camps e escolas de surf por todo o lado. E tornou-se regra: outubro é época alta na cidade com vista para as Berlengas.

LEIA MAIS:

A BOA ONDA DO SURF NACIONAL

AS PROMESSAS DO SURF PORTUGUÊS

OS ESPECIALISTAS EM ONDAS GRANDES

Por estes dias, é sabido, desaparece o espaço para iniciantes e mesmo os locais ficam com a margem de manobra reduzida. Dúvida? Foi por falta de espaço e pelo desrespeito da normas de conduta – sim, entre surfistas existe – que em 2013 Joel Parkinson, campeão do Mundo um ano antes, se envolveu numa discussão com um dos bodyboarders locais que só terminou com um calduço que, filmando, a internet se encarregou de fazer viral.

Com a exceção a confirmar a regra da salutar convivência salutar entre profissionais e locais, não são de esperar confusões, mas sim surf de luxo. Como a penúltima etapa do ano, aos Supertubos chegam 8 surfistas com possibilidade matemática de se sagrarem campeões do mundo, mas três em quem toda a pressão assenta: o campeão em título e líder do ranking, John John Florence: Jordy Smith, sul-africano, segundo no ranking e Gabriel Medina, também ele ex-campeão do mundo.

E este ano, para quem seguir a prova, em Peniche ou pela televisão, para os portugueses há um extra: será a estreia de Frederico Morais como membro da elite mundial e numa altura em que já luta para conseguir mais um feito inédito no surf nacional: ser o melhor rookie do ano.