Publicidade Continue a leitura a seguir

Casais arriscam-se a ficar sem sexo já em 2030

Quando a vontade já não é tão espontânea como antes, planeie os momentos e faça-os acontecer. A imaginação é um recurso essencial nesta matéria.
Porque quebra o clima ter de parar a meio de um momento íntimo certifique-se de que tem à mão todos os «utensílios» e ingredientes necessários para apimentar o encontro.
Recorda-se da excitação do primeiro encontro, as borboletas no estômago em antecipação? Por que não voltar a sentir tudo isso com a pessoa de sempre? Imaginem que são desconhecidos e partam para uma saída tendo como base esse pressuposto. Role play.
Não precisa de pensar em nenhum cenário elaborado: apenas um sítio calmo com algumas velas para dar ambiente e a partir daí é deixarem-se ir, como no início.
Se quiser experimentar algo particularmente ousado, planeie situações mais atrevidas/arriscadas/acrescentar o que for mais excitante para o casal. Mais uma vez a imaginação é um excelente afrodisíaco. Parece contraditório agendar a espontaneidade, mas é necessário trabalhá-la para que não definhe, dizem os especialistas.
Da mesma forma que criamos um espaço único para o ritual de entrega, é importante encerrá-lo quando tudo termina – não chega virar-se para o outro lado e adormecer. Agradeça o amor partilhado com um abraço, um beijo ou um banho de espuma revigorante.

Publicidade Continue a leitura a seguir

Texto NM | Fotografias da Shutterstock

As queixas são mais do que muitas e vêm de todos os lados: falta de tempo, de vontade, de descanso, de desejo. Porém, se pensa que já atingiu aquele ponto em que é impossível vir a ter menos e pior sexo na sua vida, saiba que há sempre a hipótese de bater um pouco mais no fundo. Incluindo não ter sexo nenhum no futuro nada distante que é 2030.

A previsão é do estatístico britânico David Spiegelhalter, que culpa o excesso de dispositivos eletrónicos.

A previsão – aterradora – é do estatístico britânico David Spiegelhalter, professor da Universidade de Cambridge, que aponta o uso constante da internet e dos smartphones como os principais culpados deste desastre iminente nas camas de todo o mundo.

Se a média de vezes que os casais tinham sexo era de cinco vezes por mês em 1990 – segundo entrevistas a casais entre os 16 e os 64 anos –, em 2000 o número caiu para quatro, e depois para três em 2010.

«Trocamos os nossos parceiros pelo novo episódio de Game of Thrones ou Stranger Things e ficamos sem sexo», diz o professor.

Por este andar, na ótica do investigador, tudo indica que em 2030 mais ninguém «irá perder tempo» a ter relações quando pode ficar a ver mais uma série durante horas a fio – justamente uma das causas de uma líbido fraca.

«Trocamos constantemente os nossos parceiros pelo novo episódio de Game of Thrones ou Stranger Things e ficamos sem sexo», diz Spiegelhalter, para quem a solução para o problema é simultaneamente simples, mas requer algum esforço de parte a parte.

«É tudo uma questão de usarmos os nossos dispositivos eletrónicos com moderação, de modo a conseguirmos passar aquele tempo a sós com os nossos parceiros», revela.

E uma vez que o problema é falta de sexo, veja o que os especialistas aconselham aos casais na fotogaleria. Para não serem apanhados desprevenidos.