Texto de Ana Pago | Fotos de Shutterstock
Percebemos que a vida continua e nos deu a hipótese de nos reinventarmos. Descobrimos novos interesses, novos gostos, uma nova imagem. «Assumimos finalmente o controlo de nós mesmos, em lugar de vivermos em função do outro e de uma relação que já não funcionava, e com o tempo acabamos por reconhecer que a separação foi o melhor para todos», diz a especialista, para quem estar sozinho é muito diferente de estar abandonado. «Existe muito prazer a retirar destes momentos a sós.» É só saber por onde começar.
ARRUME
Arrume tudo o que lhe faça lembrar a relação terminada e não caia na tentação de ligar, mandar e-mails, esquadrinhar a vida do outro nas redes sociais ou querer que fiquem amigos a todo o custo antes de se sentir verdadeiramente preparado(a) para esse passo. Dê-se tempo.
RECONHEÇA
Reconheça o que está a sentir, sem negar a realidade nem querer agarrar-se irremediavelmente às memórias do passado: o sentimento de solidão é um fardo pesado, convém carregá-lo o menos possível.
CUIDE-SE
Coma bem e faça exercício: sentir-se em boa forma, atraente, mais jovem e feliz só pode trazer-lhe coisas boas nesta fase.
CONCRETIZE
Ouça boa música, leia, saia com amigos, aprenda uma nova língua e aproveite para viajar e fazer todos aqueles programas com que andava a sonhar há tempos e ainda não tinha tido oportunidade de concretizar.
RENOVE
Redecore a casa. Livre-se de coisas antigas e aproveite para renovar também o visual, contrariando o mais possível a tendência para querer fechar-se na concha: há tempo para chorar e tempo para seguir em frente.
LIBERTE-SE
Liberte-se das dúvidas quanto ao que eventualmente poderia ter feito e não fez para evitar a separação: uma coisa é estar consciente da responsabilidade que um e outro tiveram na rutura do casal; outra bem diferente é carregar sentimentos de culpa por tempo indefinido e ficar-se preso a ela.
AVENTURE-SE
Aventure-se a descobrir aquilo que é, de facto, melhor para si. Só terá espaço para um novo amor no futuro se desocupar o coração das saudades de uma relação que já não lhe servia.