
Catarina Pires

Na primeira pessoa: “Nunca digo a um doente que só tem x anos de vida”
A ONCOLOGISTA | Maria José Passos, 64 anos, é oncologista especialista em melanoma e cancro da mama. É uma das primeiras especialistas na doença em Portugal. A sua carreira de mais de três décadas cruza-se com a fase em que a ciência fez mais avanços para o tratamento da doença. É a primeira de seis entrevistadas para a nosso série «O cancro na primeira pessoa», que assinala o Dia Mundial de Luta Contra o Cancro.

José Pacheco: “Procurem nas escolas professores que ainda não tenham morrido”
José Pacheco, professor, pedagogo, defende uma escola sem turmas, sem ciclos, sem testes, sem chumbos, sem campainhas. Aos críticos, pede alternativas e conta histórias de sucesso. Fundou um projeto inovador na Escola da Ponte, em Santo Tirso, em 1976, quando percebeu que não podia continuar a dar aulas. Derrubou paredes, juntou alunos, ergueu um método em que quem aprende define o seu ritmo de aprendizagem. Foi ameaçado, ouviu coisas feias, disseram-lhe que quando fosse mais velho iria ganhar juízo. Tem agora 66 anos e não mudou de ideias. Continua a acreditar que a escola são pessoas e não um edifício de betão. Não percebe a insistência nos exames, diz que se confunde avaliação com classificação, refere que os chumbos comprovam que o sistema não funciona.

Portugal está no coração de Santiago de Compostela
É a cidade mais portuguesa da Galiza. Santiago de Compostela, onde parece que todos os caminhos do mundo vão dar, está cheia de pegadas portuguesas. Da língua à música, do velho fado da Amália ao contemporâneo de Ana Moura e António Zambujo, das canções de Zeca Afonso e Fausto ao rock dos Xutos & Pontapés, são marcas de Portugal na vida compostelana. Literatura, arquitetura, gastronomia e cerveja lusas também lá estão.

O poder sobe mesmo à cabeça, segundo as neurociências
Desvio de capitais, corrupção, uso da posição hierárquica para assédio sexual ou moral, abuso de poder. A cada novo escândalo, no setor público ou privado, no campo financeiro ou sexual, há uma pergunta inevitável: aquela pessoa foi sempre assim ou perdeu‑se quando chegou ao topo? Dito de outra forma: o poder corrompe ou revela? Mais: há forma de preparar quem exerce o poder para uma liderança ética?
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