Carla Oliveira
Os Azeitonas depois de Miguel Araújo
A banda pop rock do Porto começou por brincadeira e é hoje um fenómeno sério da música nacional. Centenas de concertos, coliseus esgotados. Canções em português, estilo descontraído. A música dos aviões deu um empurrão no sucesso e Miguel Araújo saiu entretanto do grupo. Marlon, Nena e Salsa continuam
o caminho e têm disco novo. «Banda Sonora» sai na sexta‑feira e é um álbum com quatro personagens e uma história.
Anna Wintour: a toda-poderosa do mundo da moda estará de saída?
Visionária da moda e do jornalismo ou justa merecedora do título «diabo que veste Prada»? Depois de trinta anos à frente da Vogue norte‑americana, a britânica Anna Wintour não desmente o rumor da sua próxima retirada. Vários analistas da indústria da moda advertem que, depois dela, poderá ser o «dilúvio».
Cuidados de saúde à porta de quem vive longe de tudo
Técnicos de várias áreas fazem‑se à estrada e proporcionam um serviço de proximidade que tem feito a diferença na vida de cerca de três mil seniores a viver em aldeias isoladas do concelho da Covilhã. Além dos rastreios e da visita de enfermeiros de quinze em quinze dias, o médico João Carlos Lima desloca‑se uma vez por mês, desde abril do ano passado, para dar consultas. Graças ao projeto Saúde mais Perto de Si, da Mutualista Covilhanense, é possível prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida.
Emplastro: quem é este homem que está em todo o lado?
Chama‑se Fernando Santos, tem 46 anos, nasceu no dia 25 de abril. É o sócio número 47560 do Futebol Clube do Porto e 19443 do Boavista. Tem casa na Madalena, Vila Nova de Gaia, mas prefere dormir em aeroportos. Continua a colar-se aos diretos das televisões e aparece em todo o lado. Estádios, igrejas, tribunais, manifestações, discotecas. Não usa telemóvel, tem uma agenda preenchida, e adora viajar de avião. Esta é a história do homem que se tornou o Emplastro mais famoso do país.
Futre: «Grande futebolista ou bate‑chapas do Montijo, seria sempre bom tipo»
Criado nas escolas do Sporting, Paulo Futre, esquerdino carismático do futebol português, continua um nome reconhecido em toda a Espanha. El portugués chegou ao Atlético de Madrid em 1987, pela mão do excêntrico presidente Gil y Gil, protagonizando uma das maiores transferências da história do futebol até então. No clube madrileno foi capitão, diretor desportivo, embaixador e ídolo. A entrevista do mais jovem internacional português de sempre a propósito dos confrontos entre os dois clubes do coração, na semana passada e na próxima quinta-feira, para a Liga Europa.
Falar em público é uma arte que se aprende (e devia ser disciplina obrigatória para alguns)
Há quem nasça com o dom, há quem lhe tenha um medo de morte. A capacidade de falar em público, contar uma história, defender uma ideia, passar uma mensagem, influenciar e mobilizar audiências, é um desafio. Os entendidos dizem que somos o que comunicamos e que estas competências se treinam para a mensagem chegar com clareza ao destinatário. Políticos, empresários, professores, estudantes e engenheiros procuram melhorar a capacidade de falar em público – mas não são os únicos.
Como os smartphones estão a mudar o comportamento das novas gerações
Os adolescentes da iGeneration são mais imaturos e pouco autónomos, mas não há consenso sobre o papel dos smartphones nestas mudanças de comportamento. A boa notícia é que as escolas estão atentas e os próprios jovens mostram‑se cada vez mais críticos e conscientes dos riscos de «nunca desligar» para a sua saúde mental.
Cérebro: se acreditarmos muito, a magia acontece?
Amuletos na carteira. Rituais de boa sorte. Coincidências em que descobrimos significados. A ideia de que «tudo acontece por uma razão». A esperança, assumida ou secreta, que o que fazemos, de bom ou de mau, acaba por ser‑nos devolvido. Porque é que, numa sociedade dominada pelo pensamento científico, mesmo os ateus e céticos continuam a fazer uso do pensamento mágico, uma forma de raciocínio primitiva e irracional?
Bernardo Embaixador: o português que está a criar um império do sushi
Andou com a cozinha às costas a fazer sushi ao domicílio, criou o seu negócio Subenshi, traçou um modelo de gestão para diminuir custos e gerar emprego de qualidade. Em 2017, faturou 1,7 milhões de euros no único restaurante do país que congela peixe em azoto líquido. Tem 28 anos, gere 62 funcionários, e não vai parar. Do pai, herdou o desejo da perfeição. Da mãe, o avançar sem olhar para trás.
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