É o primeiro SUV compacto 100% da marca americana. Convence pelo espaço, conforto e autonomia.
O gigante americano recorreu à Volkswagen para apressar a eletrificação dos seus modelos. O Explorer utiliza a plataforma, bateria e motores do ID.4, mas vestiu-a de uma roupagem bem apelativa, o que faz com que este SUV se destaque no meio do trânsito. Acresce que tem um interior espaçoso, apesar das dimensões compactas, e bastante luminoso, graças ao teto panorâmico.
Não faltam espaços de arrumação e apreciámos a solução encontrada para o monitor central, colocado na vertical. Pode ser inclinado, para melhorar a visualização e esconde um espaço com duas entradas USB-C. Gostámos menos da qualidade dos materiais, de haver apenas dois comandos de vidros do lado do condutor (é necessário carregar numa tecla para acionar os traseiros) e de a regulação do som se fazer deslizando um dedo na consola central.
Em andamento, o Explorer acelera forte e as quatro rodas motrizes garantem comportamento seguro, apesar da direção algo imprecisa e desde que não abusemos quando o traçado é mais sinuoso. Os consumos foram dos 15 kWh/100 km em cidade aos 19 em autoestrada (autonomia de, respetivamente, 526 e 417 quilómetros).
Versões Está disponível em três níveis de potência (170, 286 e 340 cavalos) e dois de acabamentos (Explorer e Premium). Os preços começam nos 45 837 euros.
Dimensões Mede 4,46 metros de comprimento, 1,94 de largura e 1,62 de altura. Pesa 2,1 toneladas e a bagageira tem uma capacidade entre os 465 e os 1417 litros.
Segurança Está equipado com sistemas de alerta de sentidos errados, de tráfego cruzado e travagem ativa e controlo automático de velocidade adaptativo com Stop & Go.
