
Tribunal Distrital de Gwangju declarou Kim Shin Hye, de 47 anos, inocente do crime que a condenou à prisão perpétua em 2000.
Um tribunal da Coreia do Sul absolveu Kim Shin Hye, de 47 anos, que passou quase 25 anos presa por um crime que não cometeu.
A mulher foi condenada a prisão perpétua em 2000, após confessar ter matado o pai, mas a confissão foi retirada pela própria, que alegou ter mentido para proteger o irmão da prisão.
O Tribunal Distrital de Gwangju considerou agora a falta de provas concretas e a ausência de um motivo claro para o assassinato.
A acusação inicial afirmava que ela tinha envenenado o pai com uma mistura de comprimidos para dormir e uísque, mas o laudo da autópsia não confirmou a ingestão dos medicamentos.
E o alto nível de álcool no sangue da vítima foi considerado a causa da morte.
Apesar das inconsistências nas declarações dos irmãos, o tribunal concluiu que não havia evidências suficientes para sustentar a condenação.
Após ser libertada, Kim expressou pesar pelo sofrimento do pai e pelo erro judicial que a manteve presa durante tanto tempo.