Contribuições dos imigrantes sobem em flecha

(Foto: Reinaldo Rodrigues)

Contra as badaladas perceções, os números são claros. Os descontos dos estrangeiros que chegam a Portugal seguem num crescendo imbatível. Uma ótima notícia para a sustentabilidade da Segurança Social.

 

3,6 mil milhões de euros
É o montante que a comunidade imigrante entregou à Segurança Social em 2024 (cinco vezes mais do que recebeu).

Sempre a crescer
O valor registado no último ano é o mais alto de sempre e o crescimento tem sido supersónico: basta ver que, em relação a 2021, a quantia descontada pelos trabalhos estrangeiros mais do que duplicou.

37,6%
É a percentagem das contribuições de imigrantes provenientes do Brasil no universo das contribuições dos trabalhos estrangeiros. Índia, Nepal, Cabo Verde e Angola seguem-se na lista dos países de origem dos cidadãos que mais contribuem, mas com um peso muito menor – a título de exemplo, os descontos dos indianos representam apenas 6,6% do total e os dos angolanos 3,5%.

Hotelaria, restauração, atividades administrativas
A área da hotelaria e restauração é aquela que tem mais peso no total de contribuições de trabalhadores estrangeiros (14,6%), seguindo-se as atividades administrativas e os serviços de apoio (13,6%) e o comércio e reparação de automóveis (11,5%).

Para lá de um milhão
Segundo a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), os imigrantes residentes em Portugal ultrapassaram em 2023 a barreira do milhão.