Projeto arrancou em janeiro e pretende partilhar experiências e inspirar jovens em início de carreira.
A Diáspora Jovem lançou em janeiro um podcast em que dá a conhecer histórias de sucesso e aprendizagens de portugueses que cruzaram as fronteiras. O Luso Lab, que na primeira temporada conta com figuras como Durão Barroso e Ricardo Baptista Leite, quer promover o diálogo entre gerações e inspirar os mais jovens.
Maria Monteiro, diretora de Gestão de Produto da UBS na Suíça e conselheira da Diáspora Jovem, conta que “há ambição e muito empenho” entre quem emigrou e, lá por fora, encontram-se “histórias de todos os formatos e oportunidades para vários perfis”. Por isso, “faz sentido promover estas histórias”.
A jovem conselheira diz que, no contexto atual “existe necessidade das gerações mais novas emigrarem, tendo em conta as oportunidades que existem fora do país”, pelo que o podcast é “desenhado para as pessoas que estão a tomar as primeiras decisões sobre a carreira, para que possam fazê-lo vendo exemplos de percursos mais longos, decisões importantes e direções”. A ideia é que essas experiências possam inspirá-las a “fazerem-se representar e representarem Portugal além-fronteiras e a trazerem esse conhecimento de volta”.
O arranque do podcast foi com Durão Barroso, presidente da Mesa do Conselho da Diáspora Portuguesa e presidente executivo do GAVI – Vaccine Alliance. Seguem-se outras figuras de destaque, como Ricardo Baptista Leite, médico e CEO da Health AI, Isabel Capeloa Gil, reitora da Universidade Católica Portuguesa, e António Calçada de Sá, vice-presidente da Fundação Repsol. Até ao final desta temporada estão previstas um total de sete entrevistas – com figuras que sobressaem pelo seu trabalho nas áreas da saúde, inovação, sustentabilidade, educação, liderança e geopolítica – gravadas em formato informal pelos jovens conselheiros Maria Monteiro, Sara Aguiar e Francisco Carneiro e lançadas a cada duas semanas no canal do YouTube. Em abril, deverá arrancar uma nova temporada.
Os convites feitos foram ambiciosos”, mas “irrepreensivelmente recebidos”, sinal da “importância” deste projeto, diz ainda Maria Monteiro, sublinhando a “onda de partilha” de experiências entre gerações que se está a promover e garantindo que ainda existe “muito caminho para fazer neste podcast”.
