Vamos distribuir prendas?

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Chegou mais um Natal, e desta vez para toda a gente. Este ano já tivemos uma espécie de Natal esquisito no 25 de novembro, mas esse foi só para a Direita, que não sabe ler livros de História. Vamos distribuir algumas prendas?

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A Marcelo Rebelo de Sousa ofereço o livro de Eça de Queirós “A Cidade e as serras”, uma obra sobre um citadino a lidar com a ruralidade. Pode ser que melhore a sua relação com os “comportamentos rurais” de Luís Montenegro.

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A Luís Montenegro ofereço um curso de inglês no Wall Street Institute, para que na próxima Web Summit não fale inglês como um Zezé Camarinha com aftas.

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Desculpem, lembrei-me de mais uma prenda para o primeiro-ministro: uma esquadra de polícia da Playmobil. Para poder usá-la para curar a perceção de perigo iminente que atormenta todos os portugueses e que até o leva a conferências de imprensa absurdas.

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Para a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, ofereço um fax. Eu sei que é tecnologia obsoleta (como muita da que é usada no SNS, na verdade), mas pode ser que aquela barulheira toda a alerte quando chegar um aviso de greve do INEM e não seja mais apanhada desprevenida.

6

Para Pedro Nuno Santos, outro livro: o clássico “Dr. Jekyll e Mr. Hyde”. É que em algumas coisas ele é um animal político feroz, determinado, respondão. E noutras, como bocas racistas de pessoas importantes da estrutura do PS, é um bambi distraído e perdoador.

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Para Gouveia e Melo, talvez ofereça um taser, aquela arma dos choques. Eu sei que um almirante sabe defender-se, mas tudo o que ajude a manter o apoio presidencial do Chega bem longe dele é útil.

8

Para Ruben Amorim, ofereço um daqueles kits com produtos para a pele. Não, não estou a ser básica – estou só a prever que lidar com a imprensa britânica ainda lhe vai trazer muitas crises de urticária.