
Desde a última segunda-feira, 16, as grávidas de várias zonas do país têm de ligar para a Linha SNS Grávida antes de recorrerem à urgência hospitalar de Obstetrícia e Ginecologia.
3
meses é a duração prevista da fase-piloto deste novo modelo das urgências de Obstetrícia e Ginecologia.
Adesões voluntárias
O teste do novo modelo arrancou com as Unidades Locais de Saúde (ULS) da Região de Lisboa e Vale do Tejo e Leiria, mas as ULS de Gaia/Espinho (Hospital de Gaia), Alto Alentejo (Hospital de Portalegre) e Santo António (Centro Materno Infantil do Norte, no Porto) também já se juntaram, dado que o projeto contempla a possibilidade de haver adesões voluntárias.
Cartazes a avisar
Nas ULS que aderiram à fase-piloto do projeto, foram colados cartazes à porta das urgências de Obstetrícia e Ginecologia a informar da obrigatoriedade de pré-triagem telefónica e a explicitar as situações urgentes que poderão justificar a ida direta àqueles serviços.
“Este é um Governo que desistiu do SNS e julga que pode resolver os problemas com telefonemas”
Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS
Críticas de largo espetro
O Governo sublinha a necessidade de adotar medidas que promovam “uma forma racional” de canalizar a procura dos cuidados de saúde para os locais mais apropriados, mas, da oposição aos sindicatos dos médicos, passando pelos movimentos feministas, as críticas têm sido muitas. A Federação Nacional dos Médicos alertou mesmo para a possibilidade de a medida poder aumentar a mortalidade maternoinfantil.