Os americanos resolveram celebrar o Halloween até mais tarde
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Donald Trump é novamente presidente dos Estados Unidos. Aparentemente, este ano os americanos resolveram celebrar o Halloween até mais tarde.
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A noite eleitoral decorreu sem espinhas para o republicano, que depressa começou a pintar o mapa de vermelho. Quem dera ao atual Benfica uma onda vermelha daquelas.
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Um fator que pode ter tido muito peso no resultado foi o apoio de Elon Musk, que agora poderá ter um cargo na Casa Branca. Nos filmes, os vilões tentam invadir a Casa Branca à força; aqui, até lhes dão cartão de funcionário e lugar de estacionamento.
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Elon Musk é um ídolo de muitos rapazes, até em Portugal. Tantos pais preocupados ao longo dos anos por os filhos terem como modelo músicos guedelhudos ou futebolistas conflituosos quando afinal o perigo estava em admirar empresários.
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Muitas ilações se podem tirar daqui, mas uma delas é que os Estados Unidos insistem em não querer ter uma mulher como presidente. Porque pode ser emocionalmente instável ou tomar demasiadas decisões para privilegiar o seu género. Já com Trump… Ah, esperem…
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Trump disse que vem aí uma “era dourada”. Os eleitores americanos esfregam as mãos, a achar que ele quer dizer que vem aí prosperidade. Mas eu acho que ele está só mesmo a referir-se ao seu estilo de decoração nova-rica para a Sala Oval.
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As sondagens estiveram taco a taco até ao fim. Quem esteve mais perto de acertar até foi Moo Deng, um famoso e adorável hipopótamo-pigmeu de um zoo tailandês, que comeu um bolo com a cara de Trump. Aguardo a sequela desse momento, na qual um hipopótamo de tamanho regular abocanhe o próprio Trump.
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A noite eleitoral coincidiu com a noite em que o Sporting venceu o Manchester City por 4-1, na despedida de Rúben Amorim de Alvalade. E Guardiola foi um senhor, porque eu no lugar dele tinha-lhe queimado o passaporte e escondido as chaves do carro para garantir que não ia parar a Manchester.
[Artigo publicado originalmente na edição do dia 10 de novembro da “Notícias Magazine”]
