O meu objeto: o colar de pérolas de Rita Piçarra

Rita Piçarra planeou, desde cedo, a carreira para não depender de ninguém e ser dona do seu tempo. Passou por várias multinacionais, foi CFO da Microsoft e reformou-se aos 44 anos. Lançou recentemente o livro “A vida não pode esperar”

O objeto escolhido pela gestora financeira.

“Os meus pais faleceram cedo demais, nos seus cinquenta anos. Foram dois pilares fundamentais na minha educação e na pessoa em que me tornei. O meu pai ofereceu um colar de pérolas à minha mãe, que guardava num estojo e apenas usava em ocasiões muito especiais. O meu colar de pérolas faz-me lembrar a minha mãe, que embora tenha usado o seu colar poucas vezes, fê-lo com orgulho e distinção. A vida não pode esperar; os colares e os acessórios que nos são queridos devem ser usados para celebrar todas as ocasiões, sejam elas grandes ou pequenas. Devemos celebrar as nossas conquistas, agradecer a oportunidade de continuar a lutar para alcançar os nossos objetivos e, se falharmos, devemos aprender com os nossos erros, utilizando-os como plataformas para caminhar em direção ao sucesso. Uso o meu colar de pérolas como um lembrete de que a vida é para ser vivida, que não devemos adiar para amanhã a partilha do amor que temos dentro de nós, e também na esperança de que a minha mãe possa orgulhar-se de mim e de todas as minhas conquistas.”

Gestora financeira
45 anos