O meu objeto: o CD de Marta Gil

Após três anos na novela “Festa é festa”, Marta Gil protagoniza, com Quimbé, a comédia “Agora é que são elas”. A atriz também está a gravar a série “Vizinhos”, em breve na TVI

O objeto escolhido pela atriz Marta Gil.

“Se só pudesse escolher uma arte seria a música. A música acompanha-me desde sempre e diariamente. Sou da era do CD e tenho uma coleção imensa. Passava horas em lojas de música a ouvir CD aleatórios de uma ponta à outra e depois escolhia o que levava para casa. O meu luxo sempre foi música.
Suponho que a maior parte das pessoas conhece Amy Winehouse pelo álbum ‘Back to Black’. Esse álbum também me acompanhou, e muito, mas foi numa dessas escolhas aleatórias que descobri ‘Frank’ e fiquei a ouvir a música ‘My bed’ em loop.
Foi assim que descobri Amy e nunca mais a larguei. Foi aí que percebi o que era realmente gostar de uma artista e do seu talento, querer muito que aquela artista fosse bem-sucedida, desejar-lhe o melhor sem a conhecer. Criar uma ligação com alguém que não se conhece, mas que se admira tanto era estranho para mim. Consumi os seus álbuns ao ponto de saber praticamente tudo de cor. Fui ao concerto dela sabendo que não seria bom, mas com a esperança de que poderia vir a ser e fiquei feliz de pelo menos a ver ao vivo. Foi a única artista por quem chorei a sua morte. E chorei muito. A Amy era compositora, cantora, dona de um talento incrível, não queria ser estrela, não sabia sê-lo, de certa forma esse amar a profissão pelo que ela é e não por aquilo que traz também me fez gostar dela ainda mais. No ano em que estreou o filme sobre a sua vida, deixo aqui a minha homenagem. ‘To the one and only Amy’.”

Atriz
38 anos